A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) está incomodada pelos clubes brasileiros estarem poupando seus titulares durante o Brasileirão 2018. Flamengo, Corinthians, Palmeiras, Grêmio e Cruzeiro, envolvidos nas fases finais de Libertadores e/ou Copa do Brasil, têm priorizado os torneios mata-mata, preocupando a entidade.
Vale destacar que o atrativo da Série A vai caindo. Além de não ter status da Libertadores e Sul-Americana, a Copa do Brasil passou a ter uma premiação maior para o campeão - são R$ 50 milhões contra “apenas” R$ 18 da Série A. Fora a vitrine e o lado financeiro, o campeonato nacional exige 38 rodadas. Naturalmente, os clubes ficam mais interessados pelo caminho mais curto para conquistar alguma glória.
TABELA: Confira a classificação atualizada e os jogos do Brasileirão
MERCADO: Veja quem chegou e quem saiu do seu clube
Preocupada com a perda do valor de seu produto, a CBF passou a discutir opções de evitar a medida das equipes. Uma das principais ideias é limitar o número de inscrições por cada time, algo que já é feito no Campeonato Paulista e na Libertadores.
Atualmente, qualquer jogador pode atuar no Brasileirão desde que esteja regularizado no Boletim Informativo Diário (BID), da própria CBF. Entretanto, uma mudança nesse sentido precisa ser aprovada pelo Conselho Técnico do torneio. Ou seja, as equipes precisariam aprovar.
Para ter algum tipo de embasamento na hora de apresentar uma proposta dessas, a CBF procurou um estudo da FIFA. Segundo a entidade máxima do futebol, 72% das suas 211 associações filiadas têm limite de inscrições em torneios nacionais.
LIBERTADORES: confira a tabela do mata-mata
SUL-AMERICANA: confira a tabela e a classificação
Porém, a maior parte dos campeonatos impõe a limitação de 30 atletas - número considerado alto pela CBF. O cenário ideal da entidade seriam 25 inscritos, mas sem limitação para regularizar jogadores das categorias de base. Isso valorizaria os jovens atletas e evitaria loucuras no mercado por parte dos clubes.
Apesar de fundamentada, a pesquisa da FIFA tem outro lado. A maioria das competições que limitam inscritos são na Ásia, Oceania e África, onde o futebol tem menos expressividade mundial. Em contrapartida, na Europa, apenas 48% dos país limitam inscrições, refletindo a visão dos clubes mais ricos do futebol mundial.
Calendário
O técnico especialista na formatação de disputas esportivas, Horácio Nelson Wendel acredita que a limitação de inscritos não vai ajudar na desvalorização do Campeonato Brasileiro. Segundo ele, para voltar a ter uma Série A forte, é preciso igualar o calendário ao europeu e reduzir o número de clubes para 18. Apesar da mudança radical, ele admite que a forma atual precisa ser transformada.
“Medidas nessa área simplesmente nunca irão funcionar, os clubes precisam de flexibilidade. A CBF não pode esperar mais, sob pena do Brasileirão não ter volta”, avaliou.
Além disso, Horácio ainda afirma que a Copa do Brasil deveria acontecer em datas que não tenha Libertadores e Sul-Americana. De quebra, a competição milionária ainda precisaria ser disputada por 64 clubes, e não 86 como atualmente.
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