O show de erros da arbitragem contra as equipes paranaenses na quarta rodada do Brasileiro não passou impune. Pelo menos a dupla que prejudicou o Paraná no Maracanã (o árbitro capixaba Edson Esperidião e o seu conterrâneo, o auxiliar Alfonso Scarpati, na derrota por 2 a 1 para o Fluminense) vai passar um mês na geladeira por determinação da Comissão Nacional de Arbitragem. Já os lances reclamados pelo Atlético no jogo contra o Internacional (outra derrota paranaense por 2 a 1) foram considerados normais.
Os dois clubes adotaram posturas diferentes quanto ao assunto. O Rubro-Negro, mais preocupado com a situação do técnico Givanildo de Oliveira, não se pronunciou e nenhum dirigente do clube atendeu as ligações da reportagem até o início da noite de ontem para comentar o caso.
Do lado paranista, a diretoria aproveitou a reunião de cúpula semanal para redigir um documento à CBF reclamando do primeiro gol carioca, em completo impedimento, e de dois pênaltis não marcados em cima de Zumbi e Beto. Mesmo assim, o texto do ofício enviado ao Rio de Janeiro não é ofensivo.
"Ficamos satisfeitos pela imediata punição aos que nos prejudicaram. Estamos cumprimentando o diretor de árbitros (Edson Rezende) pela atitude. Não perdemos só por isso, fomos incompetentes nas finalizações", ponderou o presidente José Carlos de Miranda. O envio de uma representação ao STJD contra Esperidião e Scarpati não foi descartada.
Para Edson Rezende, presidente da Comissão Nacional de Arbitragens, somente o Paraná tem razões para reclamar. O dirigente ficou indignado com os erros do Maracanã. Já na Arena, ele não viu problemas no trabalho do juiz paulista Luís Marcelo Cansian e da assistente Maria Eliza Correia.
"O pênalti a favor do Internacional foi dentro da área. Cheguei a essa conclusão depois de rever o lance várias vezes. Mesmo que tenha acontecido o erro, é perdoável. A possível penalidade em cima de Dagoberto eu não vi", comentou.
Segundo Rezende, os erros interpretativos e de lances duvidosos são aceitáveis. Mas quando as falhas são claras, os responsáveis vão ficar fora dos sorteios por um período para refletir.
"A CBF está investindo muito em palestras e cursos. Não podemos admitir um lance em que o jogador está três, quatro metros adiantado e o impedimento não é marcado. Ou outro em que há um puxão na camisa dentro da área e não se dá pênalti", avaliou ele, sobre as jogadas capitais para o resultado da partida do Tricolor.
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