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Caio Max Augusto Vieira, árbitro de Santos x Atlético-PR | RICHARD CALLIS/ESTADÃO CONTEÚDO
Caio Max Augusto Vieira, árbitro de Santos x Atlético-PR| Foto: RICHARD CALLIS/ESTADÃO CONTEÚDO

O presidente da Comissão de Arbitragem da CBF, Coronel Marinho, anunciou que os trios de arbitragem encabeçados por Dewson Fernando Freitas da Silva (PA), Sávio Pereira Sampaio (DF) e Caio Max Augusto Vieira (RN), que marcaram pênaltis erroneamente na 27ª rodada do Campeonato Brasileiro, no último final de semana, ficarão na Série B por alguns jogos para “reavaliação”.

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“Eu não gosto da palavra punição. Eu risco do meu dicionário. Existe um trabalho de melhoria do árbitro. Isso é feito com os árbitros e com os assistentes. Então existem outras competições para que eles possam estar atuando novamente, para que possamos estar reavaliando se é caso de voltar ou não para a Série A, que é a competição mais importante aqui e de uma exposição muito grande”, afirmou Marinho ao canal SporTV.

Dewson, ao lado dos bandeiras Hélcio Araújo Neves (PA) e Heronildo Freitas da Silva (PA), errou no jogo entre Palmeiras e Cruzeiro, realizado no último domingo, no Pacaembu, ao assinalar pênalti em uma mão na bola do zagueiro palmeirense Gómez que foi fora da área. A cobrança foi convertida por Mancuello. O time palmeirense venceu o confronto por 3 a 1.

Lance parecido aconteceu no jogo entre Internacional e Vitória, também neste domingo, no Beira-Rio, onde Lucas Fernandes, do time baiano, pôs a mão na bola fora da área, mas Sávio, que trabalhava ao lado de Daniel Henrique da Silva Andrade (DF) e Ciro Chaban Junqueira (DF), igualmente marcou penalidade, que D’Alessandro cobrou para dar a vitória ao Inter por 2 a 1. Na partida também houve um gol mal anulado do Internacional.

Já Caio Max Augusto Vieira apitava Santos x Atlético-PR, também neste domingo, na Vila Belmiro, junto com Jean Márcio dos Santos (RN) e Vinícius Melo de Lima (RN) e, nos acréscimos do segundo tempo, viu pênalti em uma trombada de Dodô e Rony dentro da área santista. A penalidade deu a vitória ao time da casa por 1 a 0.

“Você vai numa outra competição analisar e esse é o nosso trabalho com os assistentes e com os árbitros. Vamos passar correções para eles e para a equipe deles, pois é um trabalho em equipe que falhou. Eles serão reavaliados e, se estiverem bem, voltam, se não, vão continuar lá”, explicou Marinho.

Atlético soltou o verbo

O diretor de futebol do Atlético, Rui Costa, classificou a atuação do árbitro Caio Max Augusto Vieira na derrota para o Santos, por 1 a 0, como “uma canalhice”. O motivo: apitar um pênalti inexistente aos 48 minutos do segundo tempo, que decretou a derrota do Furacão.

“Todos nós estamos violentados por uma arbitragem que foi canalha. Não é possível que o futebol sul-americano continue sofrendo coisas desse tipo. O Atlético foi vítima de uma canalhice”, desabafou o diretor.

O pênalti foi marcado aos 48 minutos de jogo, em lance do lateral Dodô com o atacante atleticano Rony, após cruzamento na área. “O Rony sofreu falta. E ele marca um pênalti. Nesse momento a má intenção fica evidente. O lance não admite erro de interpretação”, criticou o diretor.

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