A CBF divulgou nesta quinta-feira que vai pagar todas as despesas dos 11 jogos da Série A do Campeonato Brasileiro anulados pelo STJD, devido a manipulação de resultados envolvendo o árbitro Edilson Pereira de Carvalho.
As despesas referem-se ao transporte de delegação, hospedagem e alimentação das delegações dos clubes visitantes. A CBF também vai viabilizar igualmente o pagamento das taxas de arbitragem, envolvendo os quatro árbitros de cada partida, assim como também as despesas com transporte e hospedagem dos árbitros em questão. Por fim, as despesas referentes aos exames de controle de dopagem também serão pagos pela entidade.
A medida serve para evitar uma ação conjunta dos clubes, que não queriam ficar com o prejuízo pela anulação dos jogos. Alguém deveria pagar os gastos de, por exemplo, confecção de ingressos, segurança, taxa de arbitragem, exame antidoping e ambulâncias. Os clubes calculavam que gastariam cerca de R$ 50 mil para refazer cada partida. Com isso, a entidade deve ter uma despesa que vai girar em torno de R$ 550 mil.
"Uma vez que o árbitro comete um ato delituoso, a CBF tem que ressarcir os clubes, não só na arbitragem mas como nas outras despesas: para abrir os portões do estádio, concentração e tudo o mais", disse o presidente do Internacional, Fernando Carvalho.
No ofício que mandou aos clubes, a CBF pede que a distribuição de ingressos aos torcedores não ocorra no dia da partida, "em nome da segurança do evento".
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