Foram sete meses de participação no Projeto Olímpico de Tênis Rio 2016, com saída repentina e pela porta dos fundos. A tenista pernambucana radicada em Curitiba, Teliana Pereira, soube há dez dias que foi cortada do programa coordenado pelo técnico Larri Passos.
O gerente de alto rendimento da Confederação Brasileira de Tênis (CBT), Paulo Moriguti, confirmou que a exclusão foi a primeira no grupo de 14 atletas escolhidos para receber passagens aéreas para as competições, local para treino e suporte médico do projeto, resultado da parceria de Larri e Gustavo Kuerten com a Confederação e o Ministério do Esporte. Os tenistas foram escolhidos por terem potencial para representar o Brasil daqui a quatro anos.
"Fizemos avaliações entre a coordenação e a comissão técnica do projeto e chegamos à conclusão de que a Teliana não estava comprometida, sem se reportar ao coordenador sobre treinos e competições e também sem comparecer aos treinamentos em Balneário Camboriú [SC]", explicou Moriguti.
A tenista de 23 anos está na Europa para disputar torneios na Bélgica, Espanha e Itália. Ela afirmou, via e-mail, que não havia acordo sobre a obrigatoriedade de comparecer ao centro de treinamento de Larri. "Em momento algum deixei de responder aos e-mails em relação ao projeto. E, ano passado, treinei dois meses lá. Em janeiro, uma semana."
Moriguti destacou que a comissão já havia cogitado, nos últimos meses, a exclusão da Teliana outras duas vezes, sem notificá-la. "O mesmo ocorreu com outro tenista, mas vimos que ele deu um novo gás, o que não aconteceu com ela", disse.
Apesar da má notícia, Teliana diz que vai seguir os planos traçados no início desta temporada. "Isso que ocorreu não é nenhuma surpresa para mim. Infelizmente, no Brasil é assim: as pessoas ocupam um cargo que não merecem ou não estão à altura para executá-los", criticou, sem citar nomes.
Apesar da opção de não mantê-la entre os beneficiados do projeto, diz Moriguti, não é o "fechar das portas" da CBT para Teliana. "Entendo ela estar chateada. Mas isso não significa que não possa estar em outros projetos que a Confederação venha a firmar", disse.
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