A Confederação Brasileira de Vôlei (CBV) pagou pelo menos R$ 5,5 milhões em contratos suspeitos a empresas ligadas a ex-dirigentes. Foi o que apontou o relatório da auditoria contratada pela entidade – o documento foi apresentado ontem, no Rio. Em março, uma série de denúncias feitas pela ESPN informava que a CBV pagaria R$ 20 milhões em comissões a duas empresas. Do montante, R$ 10 milhões iriam para a S4G, que tem Fábio Azevedo, ex-dirigente da entidade e membro da Federação Internacional de Vôlei (FIVB) como um dos sócios, e outros R$ 10 milhões iriam para SMP, de Marcos Pina, ex-superintendente da CBV.

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Renan Dal Zotto, diretor de marketing da entidade, confirmou a existência dos contratos, ambos com prazo de pagamento de cinco anos. A S4G recebeu R$ 2,9 milhões e teve o acordo rompido em julho de 2014, enquanto a SMP recebeu R$ 2,6 milhões até outubro – o contrato ainda está vigente.