Henrique Moretti, especial para a Gazeta do Povo
Mistério de um lado, mistério do outro. Adversário do Coritiba na final da Copa do Brasil, o Ceará também fechou para a imprensa o treinamento de ontem e não divulgou os jogadores escalados para a partida decisiva. Mas já se sabe de uma coisa: a equipe não ficará limitada a se defender e apostará suas fichas em marcar um gol que poderia desestabilizar o adversário.
"Se a gente fizer um gol aqui complica demais para eles, a torcida vai jogar contra", prevê o centroavante Marcelo Nicácio. Artilheiro alvinegro no ano com 18 gols, ele deve ser uma das novidades do time titular ficou na reserva de Washington no confronto de ida, em Fortaleza, após se envolver em uma polêmica quanto ao salário antes de renovar o seu contrato. A outra fica por conta do retorno do lateral-direito Boiadeiro, recuperado de lesão no tornozelo esquerdo.
O treino de ontem, realizado no CT do Caju, casa do Atlético, durou aproximadamente 1h45 e foi bem descontraído. Até o técnico Vágner Mancini participou do rachão, atuando no meio de campo, enquanto o goleiro Fernando Henrique fez as vezes de atacante. Depois, os atletas ensaiaram cobranças de pênaltis por dez minutos.
"Não podemos descartar nada", admite Nicácio. O discurso, porém, é mesmo de definir a classificação durante os 90 minutos. "Não dá para só se defender. Não sabemos fazer isso", diz Mancini, que assim como Marcelo Oliveira luta contra um jejum de três partidas sem vitórias: o Ceará não ganha desde 5 de maio, quando bateu o Flamengo pela Copa do Brasil (2 a 1 no Rio). Hoje, o Vovô nem precisa vencer, mas o treinador diz que só pensará nas possibilidades do regulamento nos instantes finais do jogo. "Entrar para empatar, jamais", resume.
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