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Contrastes. Coisas do futebol. De um lado o torcedor do Fluminense se extravasando, comemorando o quarto título do Campeonato Brasileiro (desculpe-me, para mim bi, tri ou tetra só vale para anos consecutivos), merecidíssimo, por uma campanha irrepreensível, fruto do trabalho de um técnico competente e de um grupo focado no melhor possível, sempre para o alto, sempre para o máximo.

De outro o Palmeiras, um clube de imensa tradição, tanto quanto, mas que passa por administrações conturbadas, que investe fortunas em treinadores e não sabe como lidar com eles. E que, ano após ano, vem desmoronando um trabalho que jamais se consolida em seu departamento de futebol.

Palmeiras e Fluminense fizeram um jogo de muita emoção. Muita mesmo. Maior ainda para os campeões brasileiros, que souberam levar a partida, saíram com dois gols na frente, levaram o susto do empate, mas construíram uma vitória incontestável, com o melhor ataque, a melhor defesa, o artilheiro e tudo o de melhor que se possa imaginar da competição.

Nada (ou tudo) a ver com a emoção do momento, mas numa hora dessas é de se tentar pensar as razões de o técnico Mano Menezes nem cogitar convocar os dois maiores destaques desse time campeão, Diego Cavalieri e Fred. Por que será, alguém responde?

O Fluminense agora vai passear por três rodadas, enquanto seus coadjuvantes vão decidir quem será o segundo colocado, a conquistar as benesses de participar da Copa Libertadores da América sem vestibular.

Ao Palmeiras, de seu lado, resta torcer para o sofrimento acabar logo, pois essa agonia prolongada só serve para adiar providências que já poderiam estar sendo tomadas para o ano que vem.

Fazendo contas

Não fossem os pontos perdidos em casa nas últimas rodadas e o Atlético poderia estar, já classificado, projetando disputa de título da Segunda Divisão. Mas as coisas não aconteceram assim e os resultados das duas rodadas restantes ainda são fundamentais para a definição do acesso.

A posição dos atleticanos, se não é extremamente confortável, é tranquila. Tem duas partidas difíceis, começando pelo Criciúma fora e fechando no clássico com o Paraná. Mas seus concorrentes diretos não terão refresco. O São Caetano, por exemplo, vai enfrentar em casa um Goiás já classificado e com mira no título de campeão. E depois fecha, fora, contra um Guarani que precisa de pontos para não ser ameaçado pela turma do rebaixamento.

O Vitória também não terá vida boa, pois pega o Joinville, em Santa Catarina, e fecha o calendário contra o Ceará.

Vencendo em Criciúma – o que não tem sido novidade para os visitantes –, já encaminha a passagem para o andar de cima. Vai precisar de muita concentração durante a semana e no sábado. Mas tem boas chances de comemorar no próximo fim de semana.

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