Nesta quinta-feira, a chapa de oposição liderada pelo conselheiro Tico Fontoura irá protocolar um recurso no Conselho Administrativo do Coritiba, para impugnar a eleição de segunda-feira. O presidente Giovane Gionédis venceu a disputa por um voto de diferença (67 a 66), mas a oposição alega que o estatuto do clube não foi cumprido.
O artigo 133 diz que os membros da Diretoria Executiva devem ficar licenciados e não podem participar de uma sessão ordinária. Com isso, nove votos de membros da diretoria de Giovane Gionédis estariam irregulares.
O próprio Tico Fontoura reconhece que o processo não é bom para o clube, que vive um momento conturbado. "É uma situação muito complicada, esse processo antes de 30 dias não será concluído. Uma diretoria com essa pressão não consegue trabalhar direito e isso pode prejudicar o andamento do clube", afirmou o oposicionista.
Mesmo com esse impasse "moral", Fontoura não vai desistir do recurso. "Eu sou responsável e sei que esse processo não é bom para o clube, mas vou fazer o que, tem 100 pessoas do meu lado me apoiando", enumerou Fontoura.
De acordo com o candidato, o recurso será encaminhado no Conselho de Administração do Coritiba, que é presidido por Júlio Góes Militão da Silva, membro da sua chapa.
Os participantes do conselho vão analisar o pedido e encaminhar para o conselho consultivo, se este acatar será convocada uma assembléia extraordinária para decidir como fica o caso. Se a eleição ficará sem efeito ou não.