A Chapecoense revelou na manhã desta sexta-feira (10) que jogadores e membros da comissão técnica do clube testaram positivo para o novo coronavírus, em testes realizados antes da partida de ida das quartas de final do Campeonato Catarinense frente ao Avaí.
Eles foram afastados e, consequentemente, retirados da delegação que está a caminho de Florianópolis para o duelo de volta.
O clube não informou nomes e nem a quantidade de pessoas que foram infectadas pelo vírus. A agremiação também optou por não revelar se esses jogadores estiveram em campo contra o Avaí ou se acompanharam o duelo do banco de reservas.
Os testes, do tipo RT-PCR (que detecta a presença do vírus no corpo no momento da coleta), foram feitos na terça-feira, véspera da partida contra o Avaí. A realização dos exames era exigência da prefeitura de Florianópolis.
"Diante dos diagnósticos, todos os profissionais foram prontamente afastados para cumprir o período de quarentena. Tendo em vista o confronto contra o Avaí no próximo domingo, o clube reitera que todos os atletas e profissionais da comissão técnica que integrarão a delegação na viagem para a capital catarinense tiveram seus resultados negativados e estão aptos para o duelo", registrou o clube, em comunicado.
Apesar de novos casos positivos na delegação da Chapecoense, a partida contra o Avaí segue marcada para o próximo domingo, às 16h, no estádio da Ressacada. O clube catarinense pode perder por até um gol de diferença para avançar à semifinal, já que venceu o duelo de ida por 2 a 0.
"Nosso cuidado sempre foi de preservar atletas e comissão técnica do clube. Sabíamos que era possível acontecer. A delegação que viaja hoje para Florianópolis está testada. Só estão viajando os membros assintomáticos e com exames negativos. Agora à tarde, em uma decisão da direção, resolveu-se fazer a testagem de sorologia IgM e IgG de todos atletas e comissão. Uma determinação do clube, não da Federação e nem da Prefeitura de Florianópolis, para trazer mais tranquilidade e segurança ao plantel que está viajando", disse Carlos Mendonça, médico da Chapecoense.
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