Ainda está longe de ser uma equipe brilhante, mas o Chelsea mudou depois que Guus Hiddink assumiu o comando no lugar de Felipão. Nesta quarta-feira, a equipe mostrou isso na vitória por 1 a 0 sobre o Juventus, pelas oitavas-de-final da Liga dos Campeões. Atuando no Stamford Bridge, em Londres, ela mostrou vibração, muito espírito de luta e, principalmente, um futebol mais bonito e ofensivo.
Com a vitória, os Blues jogarão pelo empate na partida de volta, no Olímpico de Turim, no dia 10 de março. O time italiano precisa vencer por dois gols de diferença para chegar às quartas-de-final.
Chelsea e Juventus fizeram um primeiro tempo digno de dois times que não estão na Champions para fazer papel de coadjuvante. O início do time da casa foi um pouco melhor, mais agressivo, o que acabou rendendo frutos logo aos 12 minutos, quando Drogba fez 1 a 0. O atacante recebeu um lindo passe nas costas da zaga italiana e chutou na saída de Buffon.
Com um Drogba inspirado (talvez pela saída de Felipão), o Chelsea poderia ter ampliado três minutos depois, após cobrança de escanteio de Lampard. De cabeça, ele deu um susto na defesa adversária. A bola passou raspando a trave.
Aos poucos, o Juventus foi se recuperando do susto inicial. Com um estilo definido, o time só ataca na boa. Evitar da espaços. Del Piero, sempre ele, era o homem mais perigoso do time. Aos 20, ele fez jogada individual e lançou o volante Tiago. O português chutou cruzado, obrigando Petr Cech a espalmar com dificuldades.
O fato é que o Chelsea mostrou que Felipão não tem feito tanta falta assim. Um time mais eficiente e, principalmente, mais vibrante, encurralou os visitantes no fim do primeiro tempo. Guus Hiddink, que no fim de semana comandou o time na vitória sobre o Aston Villa, dá sinais de que vai recolocar o Chelsea nos trilhos ainda nesta temporada.
Alex divide com Morinaro, e a bola fura
O Chelsea voltou ligado. E com o pé do acelerador. Assim como havia feito na etapa inicial, a equipe inglesa tomou as rédeas da partida e pressionou em busca do segundo gol.
Um lance curioso é que em uma dívida entre Alex e Morinaro, a bola acabou furando. Uma pausa na tensão do confronto para risadas na arquibancada.
A Velha Senhora, que havia feito um bom primeiro tempo, caiu demais de rendimento. A equipe do técnico Claudio Ranieri dava sinais de que estava satisfeita por estar perdendo por apenas um gol de diferença. Vez ou outra arriscava. Aos 48, Nedved deu um susto na torcida inglesa com uma bomba que passou raspando a trave. Mas já era tarde demais, e a vantagem era do Chelsea.
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