Chumbinho desequilibra e põe pulga atrás da orelha de René

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Chumbinho chegou ao Coritiba sem alarde, com pouca fama e chamando atenção mais pelo seu apelido do que pelo futebol. Situação que deve se inverter após a ótima impressão deixada durante os 49 minutos do empate por 2 a 2 com o Ceará em que ele esteve em campo.

O meia-atacante entrou na vaga do apagado Caíco no intervalo e fez o gol do empate no Estádio Castelão. A dúvida é se a boa estréia será suficiente para convencer o técnico René Simões a lhe dar a vaga de titular para o jogo de amanhã, contra o Ipatinga, em Minas Gerais.

"Em todos os clubes em que eu joguei sempre me dediquei ao máximo para tentar ser o melhor. No Coritiba não é diferente. Ainda bem que nesse primeiro jogo entrei e já fiz um gol", comemorou o jogador de 20 anos.

No Alto da Glória, Chumbinho espera conseguir uma regularidade que jamais conquistou na carreira. Apesar da pouca idade, já atuou em nove clubes e chamou a atenção do Alviverde ao se destacar no Rio Claro, durante o Paulistão-07.

O extenso currículo do jogador inclui até uma passagem pelo Kashima Antlers, do Japão. Porém, a oportunidade que espera para deslanchar de vez no futebol é a recebida no Coxa. Contratado anteriormente pelo São Paulo, em momento algum chegou à equipe principal.

Vinculado ao time do Morumbi até o fim do ano que vem, o meia-atacante foi obrigado a esquecer a alcunha que recebeu na infância por ordem do presidente do Tricolor paulista Juvenal Juvêncio.

"Ele queria que me chamassem de Da Silva, mas eu sempre fui Chumbinho desde quando comecei a jogar. Da Silva tem vários, Chumbinho só um", pondera.

Chumbinho e os demais da delegação coxa-branca seguiram direto de Fortaleza para o interior mineiro ontem. O lateral-esquerdo Fabinho é o único que parte de Curitiba hoje pela manhã (ele estava suspenso). O camisa 6 entra no lugar do improvisado Dinei, expulso contra o Ceará.