Para Felipe Massa, testes sob chuva e baixa temperatura têm sido inúteis| Foto: Marcelo Del Pozo/Reuters

Até mesmo o brasileiro Felipe Massa, da Ferrari, que em nenhum momento havia ainda reclamado da chuva contínua durante os testes, ontem, em Jerez de la Frontera, na Espanha, deixou escapar estar cheio de não poder treinar normalmente: "Não é bom (a chuva). O bom é chegar aqui e andar no seco. A temperatura, hoje (ontem), era de 11 graus". Explicou, depois, que com o frio os dados recolhidos sobre o comportamento do carro não representam quase nada.

CARREGANDO :)

A reclamação é geral. No caso dos pilotos escalados para trabalhar nos dois primeiros dias de testes, quarta e quinta, a terceira série de ensaios coletivos da pré-temporada foi praticamente perdida. "Hoje (ontem), para piorar, começou a ventar forte também. Numa curva o vento faz o carro sair de traseira, na outra de frente", disse Massa aos jornalistas presentes no circuito.

A questão é tão séria que a direção da Sauber já decidiu: volta a treinar apenas com pista seca. O espanhol Pedro de la Rosa, piloto da Sauber, completou apenas 8 voltas. Outro espanhol, Fernando Alonso, vai pilotar a Ferrari F10 hoje e amanhã.

Publicidade

Mas se Massa mexia no carro nos boxes na hora do asfalto menos úmido, durante breve parte da tarde, o compatriota Rubens Bar­­richel­­lo, da Williams, além de ter sido quem mais voltas completou (98), estava na pista nesse momento. E acabou com a melhor marca do dia, 1min27s145. "Nosso carro é bem confiável", afirmou Sam Michael, diretor técnico da equipe inglesa.

Rubinho está dentre os que mais quilômetros acumularam até agora: 708,8 em Valência, entre os dias 1 e 3; mais 929,8 em Jerez, na semana passada; e entre quarta e quinta, também em Jerez, 916,5. No total, foram 2.555,1 quilômetros. Hoje, será substituído pelo companheiro de equipe, o alemão Nico Hulkenberg.

Campos

A edição da revista inglesa Au­­tosport de ontem publicou que o sócio de Adrian Campos, proprietário da empresa Meta 1, o es­­panhol Jose Ramon Ca­­ra­­ban­­te, vai assumir a equipe e até já contratou dois ex-profissionais da Fórmula 1 – o projetista Geoff Willis, ex-Williams, BAR e Red Bull, e o chefe de equipe Colin Kolles, ex-Force India – para coordenar a estruturação do time. A primeira providência será pagar a Dal­­lara, produtora do chassi, e a Cosworth, fornecedora do motor

Se a notícia for confirmada, como parece, Bruno Senna vai mesmo estrear na Fórmula 1. Citando fontes da equipe, a Autosport escreveu que não é certa a presença da Campos Meta 1 no grid da etapa de abertura do Mundial, no dia 14 de março, no Bahrein, mas sim no restante do campeonato.

Publicidade