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Ambientação lembra as rodas de capoeira e de samba no início do século passado | Ricardo Sodré/JLM Produções
Ambientação lembra as rodas de capoeira e de samba no início do século passado| Foto: Ricardo Sodré/JLM Produções

O ciclista carioca Luiz Cláudio Calazans, de 33 anos, pedalou mais de 22 mil quilômetros nos últimos dois anos. Saiu de Brasília, atravessou o Nordeste, Norte, entrou na Venezuela, "desceu" a América do Sul passando por Bolívia, Peru, Chile, Argentina, Uruguai e Paraguai, até entrar novamente no Brasil. Não teve nenhum problema. Até chegar a Curitiba.

No último domingo, após participar do passeio ciclístico em comemoração ao aniversário da capital paranaense, teve sua bicicleta, no valor de R$ 1 mil, e uma mochila com roupas, fotos, máquina digital e telefone celular roubados em um hotel próximo ao Shopping Mueller. "A pessoa se aproximou de mim, disse que era ciclista e que poderia me arrumar um hotel para ficar. Enquanto eu preenchia a ficha, ele roubou minha bicicleta", conta Calazans, que desde o assalto está apenas com a roupa do corpo.

Ele corre contra o tempo para conseguir uma bicicleta nova e chegar ao Rio de Janeiro na próxima semana. O objetivo do atleta é se inscrever para trabalhar como voluntário nos Jogos Pan-Americanos, em julho.

Durante a estada em Curitiba, Calazans arrumou uma namorada, Karina. Calazans já conversou com algumas empresas da cidade para conseguir duas bicicletas e uma barraca para dar seqüência a dois à aventura que teve seu capítulo mais triste no Paraná.

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