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A única imagem que restou foi a do excelente meia Julio Perez lançando nas costas do lateral Bigode e Ghiggia carregando a bola com habilidade para surpreender o goleiro Barbosa, que esperava o cruzamento e levou o gol no canto.

Em preto e branco, sem retoques e com a crueza da vida real naquele lance acabou o sonho da conquista do primeiro título mundial para milhões de brasileiros. Com duzentas mil pessoas o Maracanã, construído especialmente para aquele acontecimento que encerrou a Copa do Mundo de 1950, caiu em profundo silêncio no que ficou conhecido como a tragédia nacional de “16 de Julho”.

Exatamente 65 anos depois, por simples coincidência ou desígnio dos fatos, no mesmo dia morreu o herói do segundo título mundial do Uruguai: Alcides Ghiggia, homem simples e afável que tive o prazer de conhecer em Montevidéu, ao lado de Obdulio Varela e Maspoli, putros dois ícones da Celeste de 50.

Ele esteve aqui como convidado durante a Copa do Mundo do ano passado, posando para fotos no hall da fama do reconstruído Maracanã com sua proverbial simpatia e respeito ao futebol brasileiro.

Com a morte de Ghiggia fechou o ciclo do “Maracanazo” que, entretanto, seguirá eternamente no inconsciente coletivo dos amantes do futebol.

A síndrome do otimismo, que também derrubou a seleção na Espanha, em 1982, comprovou-se má companheira. Ao contrário, quando a seleção deixou o país com pouco crédito voltou com a taça nas mãos. A única exceção foi no Chile, em 62 quando o time partiu favorito e retornou bicampeão mundial.

Momento mágico

Rivaldo, um dos responsáveis pela conquista do pentacampeonato em 2002, continua jogando e brindou a todos com momento mágico durante o jogo do seu Mogi-Mirim com o Macaé: participou da jogada do gol de seu filho, Rivaldo Junior, em uma das cenas mais emocionantes do futebol nos últimos tempos.

Este, sim, deve carregar com orgulho o Junior inscrito na camisa, pois seu pai foi e continua sendo uma legenda do futebol. Mas nada justifica o desconhecido pai de Neymar tê-lo obrigado a adotar o apodo “Neymar Junior”. Onde jogou Neymar Sênior ?

Atletiba

Sem o centroavante Walter, lesionado, o Atlético tentará a reabilitação após uma série de maus resultados e a primeira derrota na Arena da Baixada.

Pelas características da Chapecoense o jogo matinal prenuncia-se dos mais difíceis para os comandados de Milton Mendes.

À tarde, em Florianópolis, o Coritiba leva a sua carga pesada no encontro com o Figueirense.

A principal notícia da semana nas hostes alviverdes foi a decisão sensata do ex-craque Alex de não aceitar nenhum cargo na diretoria do clube.

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