A presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministra Cármen Lúcia, admitiu nesta segunda-feira (8) que o cidadão brasileiro ainda precisa ser melhor informado sobre a Lei da Ficha Limpa. Uma tarefa que, segundo ela, cabe também à Justiça Eleitoral. A ministra ressaltou que a política não pode ser demonizada, por se tratar de uma atividade nobre e vital para o fortalecimento da democracia.
"A política que queremos é a política com ética", afirmou Cármen Lúcia, acrescentando que o Brasil está avançando neste caminho.
Ela explicou que parte dos processos pendentes relacionados à Lei da Ficha Limpa no TSE aguardam parecer do Ministério Público e também análise dos ministros. Na primeira eleição com a nova lei em vigor, os votos de 2.205 candidatos estão sub judice. A ministra argumentou também que antes da eleição não havia pedido de inclusão dos processos na pauta.
"Quando houver pedido de inclusão em pauta, vamos julgar imediatamente", disse Cármen Lúcia. A ministra já havia declarado que todas as pendências serão julgadas até a diplomação marcada para o dia 19 de dezembro.
O TSE fez um balanço positivo das eleições no domingo. A apuração dos votos de 100% das urnas de todo país foi encerrada à 1h48m.
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