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Claiton não entende o motivo de ter perdido repentinamente espaço no time | Albari Rosa/Gazeta do Povo
Claiton não entende o motivo de ter perdido repentinamente espaço no time| Foto: Albari Rosa/Gazeta do Povo

Atleticanas

Ausente

Paulo Baier será poupado do jogo de domingo, contra o Rio Branco, na Arena, pelo Estadual. O meia sente dores no músculo adutor da coxa e no tonozelo desde o Atletiba e será preservado para o confronto contra o Rio Branco-AC, na quarta-feira, pela Copa do Brasil.

Reforço

O diretor de futebol Valmor Zimmer­­mann diz que o acerto com o volante Róbston, do Atlético-GO, está próxi­­mo. "A coisa vai se definir até se­­gun­­da-feira", disse ele, que espera a ava­­liação do técnico Geninho, cuja apre­­sen­­tação será hoje, para trazer mais reforços. Alguns atle­­tas serão dispensados ou emprestados.

Claiton garante que não entende. Depois de disputar três partidas como titular, o volante não foi nem sequer relacionado para o banco de reservas no Atletiba e na estreia da Copa do Brasil. Agora, diante da expectativa do primeiro treino com o técnico Geninho, que chega hoje, o jogador espera recuperar espaço. Para isso, torce para que o novo comandante leve em consideração – aprove – seu desempenho neste início de temporada.

O atleta se apega no fato de ter jogado contra Paraná, Cianorte e Paranavaí e ter vencido os três confrontos. "Os números comprovam que comigo o time foi melhor. Não é o Claiton que está falando, são os números. Comigo a equipe ganhou três partidas e fez mais gols. Este ano o Atlético perdeu cinco jogos e eu não estava nem no banco em nenhum deles", lembrou o volante.

Depois de chegar em 2009 e passar por duas cirurgias no tendão de Aquiles, além de uma artroscopia no joelho em 2010, o Predador surpreendeu o coordenador do departamento médico rubro-negro, Edilson Thiele, pela perseverança. "Eu sou o cara que mais briga por ele no clube. Eu vi o sacrifício dele e sei quanto gosta do Atlético", contou o médico.

Recuperado, o jogador só ga­­nhou a oportunidade de ter uma sequência de jogos quando Leandro Niehues assumiu, mas foi o próprio interino que decidiu tirá-lo para a entrada de Fransérgio, no Atletiba, e Klé­­berson, contra o Rio Bran­­co-AC.

"Parece que as pessoas [fora do clube] não querem que eu jogue, não querem que dê certo. Eu não consigo entender o por quê. Eu sou querido pela torcida, o grupo todo me adora e me trata bem. Sou um líder. Jogando ou não jogando, eles me ouvem muito", relatou o volante, afirmando que tem um ótimo relacionamento também com os dirigentes e que nunca ninguém no Furacão disse que ele não era mais bem-vindo no Atlético.

O volante conhece muito bem todos os argumentos utilizados contra ele. Sobre a justificativa de que o time precisava de mais marcação, o jogador ressaltou: "Se pegar os últimos jogos que eu não joguei, o time também sofreu gols. Não é o Claiton que não está marcando", argumentou. "Eu vejo jogadores que estão fazendo igual a mim, um pouquinho menos, um pouco mais, e são colocados como titular. Eu sou ser humano. Tem hora que eu não sei mais o que fazer", lamentou.

Claiton diz não acreditar em perseguição, mas está claramente descontente com o tratamento recebido, bastante diferente de quando voltou ao clube em 2009. "Acho que as pessoas não querem acreditar no Claiton", resumiu, citando o caso de Klé­­ber­­son, de quem garante ser fã. "Ele chegou e com uma semana foi para o jogo. Eu não entendo. Podem dizer que o Kléberson é um ídolo. E o Claiton? O Claiton estava jogando e agora não é nada?", indagou.

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