“O Atlético apostou em mim no ano passado. Voltar para o clube é como voltar para casa. Estou com saudade. A proposta do Vasco é mais alta, mas não há dinheiro hoje que me faça jogar em outro time do Brasil"| Foto: Giuliano Gomes/Gazeta do Povo

Atleticanas

Escalação

Caso não tenha nenhum problema de última hora, o técnico Geninho irá mandar a campo o seguinte time para enfrentar o Rio Branco, amanhã, às 17 horas, em Paranaguá: Galatto; Rhodolfo, Antônio Carlos e Chico; Alberto, Valencia, Julio dos Santos, Ferreira e Netinho; Júlio César e Rafael Moura. "Por causa do entrosamento, vou manter a base do ano passado", explicou o treinador.

Novos tempos

O Atlético confirmou ontem em seu site oficial quanto recebeu pelo empréstimo de um ano do atacante Ricardinho, o "Rei do Drible", para o Jeju United, da Coreia do Sul: US$ 100 mil (aproximadamente R$ 230 mil).

Adeus

O volante Erandir não é mais jogador do Furacão. A diretoria rubro-negra rescindiu o contrato do atleta, que iria até 31 de dezembro de 2010. O meio-campista chegou ao clube em 2001 e não fazia parte dos planos do técnico Geninho.

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Caranguejão pronto para o jogo

Abandonado e ameaçado de interdição no ano passado, o Caranguejão está pronto para receber Rio Branco x Atlético, amanhã. De acordo com o presidente do Leão, João Frumento, R$ 93 mil foram investidos pela prefeitura de Paranaguá na reforma do estádio municipal.

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O Atlético negou inúmeras vezes, mas Claiton está bem próximo de retornar à Baixada. Se depender exclusivamente da sua vontade, amanhã, dia em que completa 31 anos, estará em Paranaguá acompanhando a estreia do Rubro-Negro no Estadual contra o Rio Branco. "Quero muito passar o meu aniversário junto com a torcida do Atlético. É o meu sonho", disse ele, ontem, em entrevista exclusiva por telefone à Gazeta do Povo.

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O sonho só não será realizado se o Consadole Sapporo, do Japão, clube com quem tem vínculo até o fim deste ano, teimar em não liberá-lo. A pendência é financeira. O Sapporo exige uma compensação. A diretoria do Furacão até aceita pagar, mas tenta reduzir o valor (não revelado). Entre o Atlético e o volante está tudo certo.

"Pelo Claiton a negociação está 100% fechada. Pelo Atlético também. Falta o pessoal do Japão... São detalhes que eu acredito devam estar resolvidos em no máximo uma semana", revela o Predador, que recusou recentemente propostas de Vasco, Sport e Atlético-MG. Tudo para voltar a atuar no time do coração do filho. "No Brasil, eu só jogo no Atlético."

Enquanto não há um desfecho na negociação, Claiton mantém a forma em uma academia de Porto Alegre. "É para me apresentar em boas condições ao Geninho", revela, entregando mais um indício de que no fim, tudo acabará bem. Acompanhe os principais trechos da entrevista:

O presidente Marcos Malucelli confirmou que só falta a liberação do Consadole Sapporo. É isso mesmo?

É isso mesmo. Estou com alguns problemas particulares e minha vontade é de retornar. E, se eu voltar, é para o Atlético. Só que eu fui bem no Japão e eles não estão querendo me liberar. Mas acredito que em mais uma semana esteja tudo resolvido.

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Quais as chances de sair essa liberação?

Já esteve mais longe, hoje acredito que esteja perto. São detalhes e o Atlético tem se esforçado. O clube japonês não quer liberar de graça, pede uma compensação financeira. É isso que está pegando. Sigo confiante.

Menos de um ano depois, você pode retornar à Baixada. Valeu a pena ter trocado o Atlético pelo Consadole Sapporo no ano passado?

Financeiramente, sim. Profissionalmente, não sei. Pelo momento que eu estava atravessando no Atlético, poderia ter esperado um pouco mais. Quem sabe teria ajudado o clube a ser campeão paranaense.

E o que te faz querer voltar para o Atlético?

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Foi onde eu me senti melhor. O Atlético apostou em mim no ano passado. Voltar para o Atlético é como voltar para casa. Estou com saudade. O presente de aniversário que mais peço a Deus é que feche a negociação logo e eu possa comemorar com a torcida.

Recebeu propostas de outras equipes do Brasil?

Vasco, Sport e Atlético-MG. A proposta do Vasco é mais alta, mas não há dinheiro hoje que me faça jogar em outro time do Brasil.

Você chegou no ano passado como uma aposta, após uma passagem apagada pelo Flamengo. Agora, não. O Claiton virou um ídolo dos atleticanos...

Sou um ídolo diferente, não chego para fazer gols. Vou fazer o que sei fazer. Não vou chegar e dizer: ‘eu que falo, eu que mando’. Respeitarei todo mundo e não serei mais do que ninguém.

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Há quanto tempo você negocia com o Furacão?

Há uns 10 ou 15 dias. O contrato é de dois anos, sem cláusula de liberação (no caso de proposta do exterior). Os direitos federativos serão 100% do Atlético.