Novak Djokovic, o sérvio que está Paris - assustando o mundo do tênis com seu desempenho mágico nesta temporada, viverá hoje um dos dias mais importantes de sua carreira. Na pomposa quadra Philipe Chatrier, a principal do complexo de Roland Garros, em Paris, ele vai jogar não apenas para ir pela primeira vez à final do Grand Slam francês, mas também para tirar o espanhol Rafael Nadal do topo do ranking mundial da ATP.
Só há um probleminha: do outro lado da quadra estará Roger Federer. Colocado em segundo plano pelo público e pela imprensa, encantados com os duelos épicos entre Djokovic e Nadal, o suíço está cheio de vontade de voltar a ser protagonista. Para isso, nada melhor do que ser o primeiro a vencer o sérvio neste ano, interrompendo assim uma série de 43 vitórias seguidas (41 em 2011). O duelo será disputado logo depois da outra semifinal, entre Nadal e o escocês Andy Murray, que começará às 9 horas (de Brasília).
"Acho que a pressão é menor em mim do que nele, pois tenho menos a defender", falou Federer. "Meu objetivo é tentar avançar para a final e não parar a sequência de Novak".
O sérvio, por sua vez, tenta diminuir a pressão que existe sobre ele. "Para ser honesto, eu só penso no torneio. Quero ir o mais longe possível em Roland Garros e, se a liderança do ranking vier, melhor". Djokovic, aliás, poderá se tornar número 1 do mundo mesmo perdendo nesta sexta. Para isso, basta que Nadal não vença o torneio.
No feminino, a chinesa Na Li venceu a russa Maria Sharapova por 2 sets a 0, com parciais de 6/4 e 7/5, ontem, e garantiu vaga na decisão de Roland Garros, amanhã. Na decisão, a oriental terá um grande desafio pela frente. A italiana Francesca Schiavone segue firme na defesa do seu título de 2010 em Roland Garros. Nesta quinta, a europeia se classificou para a final ao vencer a local Marion Bartoli, número 11 do mundo, por 2 sets a 0, com um duplo 6/3, em 1 hora e 30 minutos.
Ao vivo
Roland Garros, a partir das 9 horas, na ESPN.
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