Todo o movimento de Cruzeiro e Atlético para que o clássico deste sábado fosse disputado em clima de paz parece não ter dado muito certo. Pelo menos o dia não começou muito bem em Belo Horizonte. Torcedores das duas equipes se enfrentaram no centro da cidade e balas de borracha chegaram a ser disparadas contra os baderneiros. Na rua Mato Grosso, 60 integrantes da Galoucura foram detidos após uma bomba ter sido jogada em uma cabine da PM. No ônibus da torcida, a políca encontrou 30 rojões.

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A confusão assustou os pedestres que passavam pelos locais das brigas. Lojistas fecharam as portas de seus estabelecimentos. O tradicional desfile da Banda Mole, na Avenida Afonso Pena, está com um número de foliões menor do que o esperado, o que indica que o clássico receberá um grande público.

O secretário de defesa social de Belo Horizonte, Maurício Campos, lamentou o episódio da confusão no jogo entre Villa Nova e Cruzeiro, que iniciou a série de brigas no estado.

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- Em Nova Lima aconteceu um fato incomum e isolado. A polícia mineira sempre foi tida como uma das melhores, também por sua cordialidade. Quem deveria ser afastado já foi afastado. Do jogo em Nova Lima para cá, foi criado um clima de rivalidade (entre as torcidas) acima do normal - lamenta, em entrevista à Rádio Itatiaia.

A PM disponibilizou 916 policiais para a segurança no jogo - 424 do lado de dentro do Mineirão e 424 do lado de fora. Além disso, 40 fiscais estão nos arredores do estádio para coibir a venda de bebidas alcoólicas. A polícia também colocou 50 ônibus à disposição para as torcidas, sendo que 25 para cada clube. Cinco motos são responsáveis pela escolta dos veículos e dois policiais serão destacados para acompanhar as torcidas em cada ônibus.