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O atacante Neymar e o meia Lucas brincam durante o treinamento da seleção brasileira para enfrentar a Argentina, na casa do rival | Mowapress
O atacante Neymar e o meia Lucas brincam durante o treinamento da seleção brasileira para enfrentar a Argentina, na casa do rival| Foto: Mowapress
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Resistencia, 22h

Ao vivoArgentina x Brasil, às 22 horas, na RPC TV e SporTV.

Medo

A seleção teme que a vontade dos argentinos de levar a taça do Superclássico das Américas acabe em lances mais violentos em campo. "Existe respeito entre os jogadores. O jogo tem de ser na bola", pediu o meia Thiago Neves.

Estádio pequeno, com público grudado ao alambrado. Em campo, uma das maiores rivalidades do futebol: Argentina x Brasil. O confronto de hoje, às 22 horas, na pequena cidade de Resistencia, a mais de mil quilômetros de Buenos Aires, tem tudo o que sempre deu molho a um dos clássicos historicamente mais apimentados do mundo da bola. Só que, esvaziado pela ausência dos principais jogadores de ambas as seleções, o encontro não terá o mesmo peso de outras ocasiões.

Mesmo sendo uma decisão, com direito a troféu em disputa – o Brasil joga pelo empate, já que venceu por 2 a 1 em Goiânia –, o resultado do Superclássico das Américas não deve causar graves consequências para nenhum dos lados. O vencedor não sairá de campo convencido de que está pronto para voos mais altos e o perdedor não deverá ser execrado por cair diante do rival mais ferrenho. Mesmo porque as duas seleções só podem contar com jogadores que atuam no Brasil e na Argentina.

O técnico Mano Menezes é o primeiro a relativizar a importância do duelo, embora diga que é sempre bom vencer a Argentina. "A vitória tem o mesmo peso do ano passado [quando a seleção brasileira ganhou o Superclássico das Américas]. Não vai resolver os nossos problemas, mas é ótimo vencer um rival tradicional, é difícil jogar contra eles. Para esse grupo, vai significar um aumento de confiança, um enfrentamento muito forte. Vamos saber tirar proveito disso na proporção correta", afirmou o treinador.

"Esses jogos criam confusão na cabeça do torcedor e isso não é bom. Não estamos com a equipe principal e nos é exigido algo que não se consegue com apenas 20 minutos de treinamento", ressaltou Mano.

A julgar pela estrutura do Estádio Centenário, a seleção brasileira viverá clima mais com cara de Libertadores do que de amistoso. O alambrado do Centenário está a pouco menos de dois metros dos gols. Arames farpados na grade que separa o torcedor do campo reforçam o rótulo de "caldeirão" de 25 mil lugares. A pressão da arquibancada será um outro teste para a seleção brasileira, especialmente para Neymar, que já se habituou com rivais pegando no seu pé.

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