O clássico Atletiba vencido pelo Coritiba por 2 a 0 neste domingo (18) teve como saldo negativo a depredação de 17 ônibus de Curitiba e região metropolitana, dez a mais que no duelo anterior entre as equipes. Porém, segundo a Urbs empresa de economia mista que gerencia o transporte na cidade, a maioria dos veículos afetados teve apenas um ou dois vidros quebrados, o que significaria a diminuição da gravidade em cada evento.
O balanço da violência contabilizou danos em 21 vidros laterais, cinco vidros de portas, um vidro traseiro e um parabrisa. Os veículos foram para a manutenção à noite e já voltaram a circular nesta segunda-feira (19). Todos os casos de vandalismo ocorreram mais de uma hora após o jogo, com exceção de um no Terminal do Pinheirinho que foi às 13h10. As linhas mais afetadas foram a Maracanã-Santa Cândida e a Santa Rita.
Seis detidos e um ferido no Atletiba
Seis pessoas foram detidas durante a operação policial do Atletiba. Segundo o comandante do Policiamento da Capital, o Coronel da Polícia Militar Jorge Costa Filho, o clássico foi tranquilo. "Foi positivo. Estamos fazendo um trabalho com relação ao patrimônio público e o volume de danos está diminuindo," disse Costa Filho.
Duas pessoas foram presas e liberadas após assinar termo circunstanciado por perturbação no estádio. O mesmo ocorreu com outras duas pessoas que estavam soltando fogos de artifício e colocando outras pessoas em risco. Uma pessoa foi baleada na perna em confronto com a polícia nas proximidades da Praça Afonso Botelho (Praça do Atlético). Além do baleado, mais outro foi detido.
"O trabalho está sendo feito em cima dos comandos que depois do jogo causam problemas. Tivemos alguns durante deslocamento. Estou satisfeito por não ter nenhum ferido com gravidade, com exceção do que levou o tiro, pois ele avançou em cima do policial. Isso vai ser apurado", afirmou o coronel.
O chefe do policiamento fez um apelo para que os cidadãos colaborem em caso de novas ocorrências. "Temos que aproveitar e combater os vândalos. Que a população ajude registrando imagens e denunciando. Queremos um trabalho de parceria entre a PM, a população e a imprensa. O que aconteceu foram problemas isolados de pessoas que estavam na rua para aprontar", concluiu.
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