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O Paraná entra em campo amanhã, contra o ABC, fora de casa, pela 33.ª rodada da Série B. Mas a atenção dos paranistas nesta semana está focada na eleição presidencial de quarta-feira, o que irá definir o comando do clube nos próximos dois anos. E nesse clima político as reclamações já começaram a brotar.

Após a derrota do Barueri, foi a vez do meia Dinelson protestar pela saída do zagueiro Cris. A versão oficial é que o defensor saiu em comum acordo. "Eu podia ficar em cima do muro, dizer que isso é assunto da diretoria, mas não vou. Nós sabemos que em termos políticos o Paraná está complicado. Não era o momento disso [sair o defensor]. Na minha opinião, o Cris podia ficar até o final do ano", disse o jogador.

A decisão de tirar do grupo o experiente defensor ocorreu uma semana antes das eleições. O vice-presidente de futebol, Paulo César Silva, é candidato a primeiro vice-presidente pela chapa da situação e poderia ter "jogado para a torcida" com a saída de Cris, conhecido pelas declarações polêmicas. Paulão não foi encontrado para comentar o caso.

"Tem de começar a planejar o próximo ano", reivindicou Dinelson, vinculado à L.A. Sports. Já o técnico Guilherme Macuglia prefere esperar mais uma vitória, evitando, assim, qualquer risco de rebaixamento, para também pensar em 2012. "É um momento de pressão, temos que buscar um resultado para dar tranquilidade e aí sim pensar no próximo ano", disse.

Para o treinador, o pleito na reta final da Série B não tem influenciado nos resultados ruins dos dois últimos jogos- empate com o São Caetano e derrota para o Barueri. "Nós sabemos que o Paraná tem suas dificuldades. Está no processo eleitoral, mas nunca faltou um dirigente para motivar quando era necessário", garantiu Macuglia.

Hoje o clube irá divulgar as chapas inscritas e os candidatos. A tendência é que, além da situação, encabeçada por Rubens Bohlen, tenha apenas mais um candidato pela oposição, o conselheiro Ivan Ravedutti.

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