Cascavel - Ao contrário do Atlético, que calculou um prejuízo de aproximadamente R$ 80 mil por ter de mandar o jogo contra o Fluminense em Londrina, no domingo, o Coritiba terá lucro com a obrigação de deixar o Couto Pereira para enfrentar o Santos. A partida de hoje, contra o Peixe, em Cascavel, foi vendida para um empresário do Mato Grosso do Sul por aproximadamente R$ 100 mil.

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O investidor Paulo Telles, ligado ao Cene-MS, pagou ainda todas as despesas do Alviverde com viagem e hospedagem. O custo do alu­guel do Estádio Olímpico também será acertado por Telles com a prefeitura. A ex­­pec­­ta­­tiva é de que o re­­­torno venha com a renda das bi­­lheterias (17 mil ingressos foram colocados à venda desde segunda-feira, com preços entre R$ 30 e R$ 50, mas a carga po­­de aumentar de acordo com a necessidade).

"Negociamos o jogo, foi a me­­lhor saída. De repente o Atlético não teve tempo de fazer o mesmo. Dependendo das condições climáticas e do adversário, nem no Cou­to Pereira temos o lucro que obteremos aqui", justifica o presidente coxa-branca Jair Cirino.

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Mesmo com as vantagens fi­­nanceiras, ninguém no Verdão que­­ria jogar a mais de 500 km de casa. Pelo menos o gra­­ma­­do e as condições gerais do Olím­­pico Regional são bem aceitáveis.

As 15 cabines de imprensa ga­­nharam nova pintura, a iluminação foi revisada e a limpeza feita com mais cuidado após a marcação do confronto.

"Ficamos 60 dias sem jogos aqui (entre o fim do Paranaense e o início da Terceira Divisão estadual, no do­­mingo). Aproveitamos para re­­plantar algumas áreas do gramado. Estamos constantemente cuidando do estádio", garante o secretário municipal de Esportes Juarez Berté.

Parte do estafe coxa-branca chegou a Cascavel já no sábado. A antecipação ocorreu para avaliar todo o funcionamento da praça de esportes afim de evitar problemas como mandante da partida. (RL)

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