Atualizado em 03/08/2006, às 18h50O Operário de Ponta Grossa, a Portuguesa Londrinense, o Cambé e o Iguaçu garantiram a sua participação na 4.ª rodada da segunda fase da Divisão de Acesso do Campeonato Paranaense. Os quatro clubes compunham a lista das seis equipes que tinham dívidas em aberto junto à Federação Paranaense de Futebol (FPF) e estavam preventivamente suspensas pelo Tribunal de Justiça Desportiva (TJD). A entidade judicial previa que os clubes deveriam acertar a sua situação até às 15h desta quinta-feira para seguirem vivos na competição.
Na tarde de quarta-feira dirigentes do Fantasma e da Lusinha estiverem na sede da FPF acertando a situação. Nesta quinta foi a vez de representantes do Cambé quitarem os seus débitos, que chegariam a R$ 8 mil, de acordo com a assessoria de imprensa da FPF. O Iguaçu só regularizou a sua situação na tarde desta sexta-feira. Outros dois times também foram suspensos na segunda-feira pelo presidente do TJD, José Roberto Dutra Hajeboock: Arapongas e Comercial.
Ainda segundo a FPF, ninguém do Arapongas ou do Comercial, já eliminados, apareceu para quitar as dívidas dos clubes. Com isso, ambos ficam suspensos por tempo indeterminado de qualquer competição.
Entenda o caso
O presidente do Tribunal de Justiça Desportiva (TJD), José Roberto Hajeboock, suspendeu na segunda-feira as seis equipes por conta de dívidas junto a FPF. De acordo com o TJD, os clubes suspensos tiveram cheques devolvidos, e por isso estão inadimplentes com a federação. "A entidade não está cobrando contas vencidas, mas aquelas que foram pagas através de cheques que não puderam ser compensados", explicou Laércio Polanski, superintendente da FPF.
Anteriormente os clubes já haviam sido alertados com relação às dívidas. No dia 19 de julho, o presidente da FPF, Onaireves Nilo Rolim de Moura, encaminhou denúncia ao TJD. Dois dias depois, o tribunal notificou as equipes e deu 48 horas para eles quitarem as dívidas. "O prazo venceu e nenhum deles se manifestou. Por isso, decidimos suspendê-los até que paguem seus débitos", contou o presidente do TJD.
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