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Os clubes europeus querem reduzir os amistosos de seleções e vão buscar uma aliança com os brasileiros para fortalecer o lobby por um novo calendário da Fifa. O diretor de futebol do Milan, Umberto Gandini, revelou que a meta é reduzir o número de datas de jogos das seleções de 18 para 12.

Os presidentes dos maiores clubes se reuniram ontem em Zuri­que, na Suíça. Pretendem deixar apenas uma ou duas datas que não sejam para jogos oficiais de Eli­minatórias para a Copa do Mundo ou copas continentais. Para conseguir maior poder político, querem o apoio de clubes brasileiros – também obrigados a ceder jogadores à seleção.

Em duas semanas, Gandini estará no Brasil para buscar apoio. "Continuamos vendo a mesma situação que há anos nos queixamos: nós pagamos salários de jogadores que depois são usados por outros sem custo", afirmou o dirigente do Milan.

Ele admite que o objetivo não é apenas dividir com seleções o custo de um jogador. "Queremos ter tempo para que nossos times possam fazer excursões em outros países", reconheceu. Hoje, turnês do Barcelona, Chelsea ou Real Madrid, por exemplo, são fundamentais para as contas dos times. Mas as federações nacionais alegam justamente a mesma coisa, apontando que são os amistosos que garantem renda.

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