Os atletas venceram a queda de braço com os dirigentes do COI (Comitê Olímpico Internacional). Nesta quinta (26), o comitê executivo da entidade liberou a participação de esportistas em campanhas publicitárias “genéricas” durante os Jogos do Rio.

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Até então, os atletas eram proibidos de anunciar marcas concorrentes aos dos patrocinadores do COI no período dos Jogos. Os esportistas corriam o risco até de exclusão da Olimpíada.

Logo após os Jogos de Londres, a norte-americana Lashinda Demus, medalha de prata nos 400 m com barreiras, iniciou o movimento.

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O ex-nadador Michel Phelps quase perdeu suas seis medalhas (quatro de ouro e duas de prata) conquistadas em Londres por ter feito um anúncio para uma marca de roupas.

As fotos de Phelps para a marca francesa Louis Vuitton foram divulgadas no dia 12 de agosto de 2012, a três dias do final do período imposto pelo COI para a restrição de publicidade aos atletas.

A vitória dos atletas vai obrigar o COI a mexer no capítulo 40 da Carta Olímpica, que regulava a publicidade.

Na ocasião, os atletas protestaram pelo twitter. A maioria dos posts simplesmente dizia “tenho orgulho de ser um atleta olímpico, mas exigimos mudanças na regra 40”. Diversos atletas americanos postaram mensagens quase simultaneamente no Twitter, de maneira coordenada.

O COI alegava a ameaça a Phelps era uma tentativa de “proteger o dinheiro que entra nas Olímpiadas”. Segundo a entidade, os atletas que reclamavam eram “sortudos” por terem grandes patrocinadores.

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