Apesar da surpresa com o caso Lance Armstrong, o presidente do Comitê Olímpico Internacional (COI), Jacques Rogge, descartou nesta quarta-feira (24) impor qualquer restrição ao ciclismo nos Jogos Olímpicos por risco de doping.
"Seria injusto penalizar a grande maioria dos atletas limpos", afirmou Rogge, cuja maior preocupação nos últimos anos foi justamente os casos de doping no esporte.
O presidente do COI afirmou ter total confiança nos esforços da União Ciclística Internacional (UCI) em acabar com o doping. "A UCI sempre esteve na vanguarda desta luta", declarou. Ele lembrou que o ciclismo foi um dos primeiros esportes a implementar o passaporte biológico para monitorar as amostras de sangue dos atletas.
Rogge disse ainda que ficou "chocado" com as denúncias envolvendo o nome de Lance Armstrong, sete vezes campeão da tradicional Volta da França. O ciclista norte-americano perdeu seus títulos e foi banido do esporte por doping, depois que a Agência Antidoping dos Estados Unidos (Usada, na sigla em inglês) produziu minucioso relatório sobre a suposta conduta irregular do atleta.
O dirigente do COI adiantou que vai aguardar novas ações da UCI para definir se vai manter ou cassar a medalha de bronze conquistada por Armstrong na Olimpíada de Sydney, em 2000. O pódio olímpico foi obtido justamente no período analisado pela Usada, no qual o ciclista teria utilizado substâncias proibidas para acumular os títulos consecutivos da Volta da França, entre os anos de 1999 e 2005.
BC deve elevar Selic em 1 ponto percentual; “pancada” até o fim do ano é a dúvida do mercado
Decretos de Trump buscam garantir liberdade de expressão e investigar censura na era Biden
Qual é o plano do governo para o Brasil
“A Arte da Negociação”: sete lições do livro que explica a presidência de Trump
Deixe sua opinião