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Atriz interpreta sacerdotisa durante o acendimento da tocha olímpica no Templo de Hera,  na antiga cidade de Olímpia, na Grécia. | Aris Messinis/AFP
Atriz interpreta sacerdotisa durante o acendimento da tocha olímpica no Templo de Hera, na antiga cidade de Olímpia, na Grécia.| Foto: Aris Messinis/AFP

Em seu discurso durante a cerimônia de acendimento da tocha olímpica nesta quinta-feira (21), o presidente do Comitê Olímpico Internacional (COI), Thomas Bach, falou que a Olimpíada do Rio será uma mensagem de esperança em dias difíceis no Brasil.

“Esporte nunca levanta barreiras entre países e culturas. Em tempos difíceis, essa mensagem é mais relevante do que nunca. Pela primeira vez, os Jogos serão sediados na América do Sul. Essa marca mostra nossa universalidade. O Rio de Janeiro, com o apoio de todos os brasileiros, vai celebrar uma demonstração gigante de suporte humano. Esses Jogos serão uma mensagem de esperança em dias difíceis. Somos parte de uma só humanidade, símbolo de paz e harmonia, símbolo do poder da humanidade de se juntar, apesar das diferenças”, afirmou o dirigente.

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Carlos Arthur Nuzmann, presidente do COB (Comitê Olímpico do Brasil) e chefe do comitê Rio-2016, também participou do evento, que foi realizado em Olímpia, na Grécia, berço dos Jogos Olímpicos.

“Com grande emoção e energia, estamos aqui, na sagrada terra de Olímpia, para o início dos Jogos. Os Jogos começam hoje, com o acendimento da tocha”, disse Nuzman.

Após o discurso dos dois dirigentes, a tocha olímpica foi acesa. O primeiro atleta a portar a tocha foi o grego Eleftherios Petrounias, ginasta campeão mundial da prova de argolas. Ele passou o objeto para o ex-jogador de vôlei Giovane Gávio, bicampeão olímpico nos Jogos de Barcelona-1992 e Atenas-2004, que será o primeiro brasileiro a cumprir uma perna no revezamento.

O evento na pequena cidade, que fica a cerca de 300 km de Atenas e mais parece um vilarejo - tem cerca de 15 mil habitantes-, teve a representação de sacerdotisas e personagens que remetem ao imaginário da Grécia antiga.

A tocha ainda rodará alguns dias por cidades do país até parar em Atenas, no dia 27.

Ainda passará por Lausanne, sede do Comitê Olímpico Internacional, e por Genebra, sede da ONU, antes de partir para o Brasil. A aterrissagem ocorrerá no dia 3 de maio, em Brasília - o fogo olímpico passará por mais de 300 cidades do país, de todos os Estados.

No primeiro dia na capital federal, a maior atração deve ser o ex-atleta Joaquim Cruz, campeão olímpico dos 800 m nos Jogos de Los Angeles e prata na mesma prova em Seul-1988. Coube a ele acender a pira dos Jogos Pan-Americanos do Rio, em 2007.

O revezamento da tocha foi idealizado antes dos Jogos Olímpicos de Berlim-1936, pelo alemão Carl Diem, e se mantém como um dos grandes chamarizes da Olimpíada.

A data de abertura dos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro está marcada para o dia 5 de agosto.

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