O Comitê Organizador Local (COL) avaliou como uma "grande vitória" a realização do amistoso entre Brasil e Inglaterra, neste domingo (2), no Maracanã. O diretor executivo do COL, Ricardo Trade, exaltou a organização da partida, a única aberta ao público antes do primeiro jogo da Copa das Confederações no estádio: México e Itália, dia 16.
"Foi o melhor teste possível. Avaliamos 16 áreas, como alimentação, operação de imprensa, chegada e saída do público. Não houve nenhum setor que poderíamos dizer que não funcionou", disse Trade.
Apesar disso, o executivo admitiu que algumas coisas podem ser melhoradas para a competição entre os campeões continentais. O único problema maior foram algumas catracas eletrônicas que falharam na entrada da estátua do Bellini. "Mas mudamos rapidamente para a verificação manual dos ingressos e não houve formação de grandes filas", comentou Tiago Paes, gerente de integração operacional do COL, que frisou que o esquema de trânsito, com o bloqueio de ruas próximas ao Maracanã, "foi plenamente satisfatório".
Muitos torcedores atenderam o pedido dos organizadores e foram de metrô ou trem e houve grande volume na saída do jogo, mas sem o registro de nenhuma confusão. "Vamos sentar com o Metrô e o governo e fazer uma avaliação mais profunda, ver se é possível colocar mais trens, por exemplo. Mas o fluxo na saída é sempre maior", destacou Paes.
Nos arredores, a polícia militar prendeu 10 cambistas e 15 flanelinhas. O coronel João Fiorentini, comandante do GEPE (Grupamento Especial de Patrulhamento nos Estádios), que faz a segurança dos jogos dos times do rio, relatou que não houve nenhum registro de violência no entorno. Trabalharam dentro do Maracanã 300 policiais e outros 690 atuaram na área externa.
De acordo com Fiorentini, os únicos problemas dentro do estádio foram causados por torcedores que se sentaram em cadeiras que não correspondiam a seus ingressos, e tiveram que ser deslocados pela polícia a seus lugares marcados.