Os presidentes do Atlético voltaram a falar em público. Deveriam poupar leitores, ouvintes e assistentes de mais um festival de palavras pronunciadas com grosserias disparadas para todos os lados.
Você deve estranhar porque eu coloquei presidente no plural. Não errei e não cometi engano. Para cada situação o Atlético tem um locutor. Nesta semana um, do Conselho Gestor, se ocupou das lesões (lamentáveis) de Alex Mineiro e Evandro. Mais uma vez desfilou publicamente o seu destempero verbal e disse o que quis do jogador Tcheco, atacando-o pessoal e profissionalmente. Repetiu as mesmas, no mínimo, descortesias que cometeu não faz tanto tempo contra a brava torcida do Atlético. A crítica não precisa ser deseducada para ter força. É uma questão de saber usar corretamente o rico vernáculo pátrio.
O outro presidente, do Conselho Deliberativo, mais uma vez verbalizou palavras iradas contra os que fazem parte do mundo dele, amigos e inimigos, companheiros e adversários. Quem ouve, lê e vê imagina estar diante de um sábio. As contestações soam como um desafio, ou, como querem alguns, representam uma heresia. É o estilo vaidoso e arrogante de sempre. Nenhuma novidade.
Mas desta vez Petraglia foi autor de uma agressão à grande e fantástica torcida do Atlético, ao afirmar que a legião de rubro-negros é uma falácia. A festejada torcida atleticana só não é mais presente porque o preço dos ingressos na Baixada são altos para o poder aquisitivo do povão. A elite financeira é a parte menor da composição de qualquer platéia presente em um estádio de futebol. É uma questão social da população brasileira.
A fixação de preços dos ingressos na Baixada já sofreu intervenção do Procon e do Poder Judiciário. E não faz tempo, foi no recentíssimo 2004. Estão lembrados?
Senhores presidentes do Atlético. Há ocasiões em que a palavra vale prata e o silêncio vale ouro. O que não significa renunciar o direito de pensar e falar. Basta ser sensato e equilibrado. Respeitoso e democrático.
Keirrison em alta
Todo jogador tem seus momentos de rendimento abaixo do normal e aí fica de plantão no banco de reservas. O jovem atacante do Coritiba já viveu esta fase. Perdeu a titularidade e viu o tempo passar sem perder o dever de trabalhar. Keirrison, agora, precisa retomar a condição de titular. Calmo, tem ficado na reserva e quando entra em ação se transforma em salvador do Coritiba. Penso que está mais do que na hora de Keirrison ser titular. Não se trata de preferência pessoal. É uma necessidade técnica. Nada dessa estória de ter um reserva de luxo no banco para despertar a torcida. Isso é simples e equivocado proselitismo.
Governadores e oposição articulam derrubada do decreto de Lula sobre uso da força policial
Tensão aumenta com pressão da esquerda, mas Exército diz que não vai acabar com kids pretos
O começo da luta contra a resolução do Conanda
Governo não vai recorrer contra decisão de Dino que barrou R$ 4,2 bilhões em emendas