Uma novidade de 2009. O J. (de Joel) Malucelli, que já foi Malutrom (mistura de Malucelli e Trombini), agora pretende adotar o nome de Corinthians para aproveitar a popularidade do clube paulista, que tem a maior torcida do estado, conforme apontou pesquisa publicada outro dia por este jornal. Ganhou fácil de Coritiba, Atlético e Paran,á detentores de expressivas torcidas apenas em Curitiba e cidades próximas.

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Joel é um empresário realizado e contam os seus amigos que "iniciativa com a cabeça e as mãos dele dá certo".

Pois aí está um desafio que não depende de cálculos complicados e estratégias operacionais que dependem de tino empresarial, sorte e gestão competente. No futebol o que conta é a paixão. A adoção de outro nome para o simpático Jotinha não significa que a sua torcida vai crescer tanto que pode herdar a simpatia, melhor, a paixão que o Corinthians Paulista provoca em milhões de pessoas.

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Ninguém ama outra mulher porque tem o mesmo nome da primeira paixão amorosa. Fosse assim, todas as Maysas do Brasil seriam tão cobiçadas quanto o foi a nossa extraordinária Maysa, que empresta a sua vida ao belo trabalho da Globo. E a atriz que interpreta com competência o que foi Maysa terminaria seu trabalho conquistada, na vida real, por outro Matarazzo, quem sabe o senador Eduardo, separado de Marta há algum tempo.

Claro que a vida não é assim. O que desperta o amor e a paixão é o conteúdo das pessoas, o jeito de ser, o afeto e todos os demais dons especiais que conduzem uma pessoa às nuvens em busca do estado supremo de querer alguém ardentemente.

A ideia de Joel não passa de um exercício mental, colocando o seu clube no noticiário da mídia maior do Paraná. Uma grande torcida só é produzida com o tempo, com grandes e duradouras conquistas.

E o plágio é algo desaconselhável.

O Jotinha nasceu para ser de uma família (grande e respeitável).

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Chegar a Corínthians, forte e popular, só mesmo em pensamento.

E as marolas do presidente?

Quando estourou a crise econômica internacional, o presidente Lula disse que no Brasil tudo não passaria de marolas. Acreditou tanto no que disse que chegou a editar uma Medida Provisória para contemplar instituições filantrópicas (ou pilantrópicas?) com o dinheiro do povo brasileiro, ignorando – sem o direito de fazê-lo – as grandes falcatruas de muitas dessas empresas de ganhar dinheiro sem prestar nenhum serviço à sociedade. O dinheiro arrancado do povo serve para qualquer gesto irresponsável. O desemprego cresce, o consumo cai e os brasileiros pagam a conta.

Como é possível ter entusiasmo com a Copa do Mundo no Brasil?