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O Paraná precisa cuidar me­­lhor dos seus objetivos. Depois de três vitórias, in­­clusive contra o Gua­­ra­­ni, em Campinas, e quebran­­do a in­­vencibilidade do adversário, o ti­­me da simpática Vila Capanema conseguiu ser derrotado pelo vice-lanterna.

Não resta dúvida que foi uma verdadeira afronta ao sucesso que vinha sendo obtido com garra e muita aplicação. A impressão que a derrota passou ao colunista foi a de um time que valorizou seu potencial técnico e esqueceu que do outro lado existia um adversário disposto a fazer uma graça.

Positivamente o Tricolor não consegue ser superior ao futebol de Natal. Freguês do América, agora, se transforma em adversário fá­­cil de ser engolido pelo modesto ABC, que marcou um gol para ca­­da letra do nome popularizado. O Paraná foi bisonho e não está em condições de se entregar com tanta facilidade diante de um time de péssima qualidade. A falsa superioridade revela que o Tricolor não está preparado para obter posições mais elevadas. A sucumbência, em casa, comprova que ainda falta maturidade à equipe. O grupo da prosperidade fica mais longe e novamente o clube ronda a zona do rebaixamento. Lamentável!

Torcedores ou inimigos?

O Atlético que já tem dificuldades suficientes para preocupar a grande legião de torcedores vai jogar em Londrina contra o Flu­­mi­­­nense. Punido pela justiça des­­portiva, vai pagar um preço alto pela desgraçada ação de vândalos – verdadeira gangue cri­­mi­­nosa – em consequência dos ver­­­gonhosos desatinos no Atletiba.

Ontem, casualmente, encontrei um oficial da Polícia Militar e conversei sobre as cenas grotescas produzidas pelos desalmados torcedores. Perguntei porque os militares fardados não intervieram com energia. E ouvi como resposta que uma situação conflituosa como aquela exigiria da PM uma resposta violenta e agressiva e que talvez não fosse compreendida pela população. Nem sempre as pessoas são sensíveis à ação policial. Vândalos armados só devem ser enfrentados com reação igual ou superior à produzida.

Como a PM é bem preparada pa­­ra bater, não faltaria quem dissesse que foram praticados excessos. Tudo por culpa de poucos, vio­­lentos e indesejáveis, delinqüentes travestidos de falsos torcedores. Quem paga a conta? No caso de do­­mingo o Atlético, obrigado a jogar fora da Arena e com problemas para resolver e não prejudicar a torcida educada e voluntariosa que pretende incentivar o clube contra o Tricolor do Rio.

Infelizmente as gangues estão tomando conta dos estádios e ex­­pulsando do ambiente famílias que vão ver futebol e apoiar sua paixão. Uma atitude que macula a grandeza do futebol e prejudica a desportividade.

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