Mesmo com tantas perdas no time titular, o Coritiba foi uma equipe equilibrada, não passou vergonha e ainda assim saiu de campo revoltada. Tudo justificado. O time paranaense perdeu do apito malvado do juiz do jogo. Em condições normais, dificilmente perderia do Corinthians. Criou as mesmas oportunidades que o adversário e fez um segundo tempo de qualidade.

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Até que o imponderável fez parte do jogo e do seu resultado. Para mim um lance normal entre Luccas Claro e Danilo. Fisicamente, o Luccas tem mais envergadura, é mais robusto e forte do que o Danillo. Os dois trombaram na grande área, choque de ombros. Danilo foi ao chão por ser mais miúdo. Pênalti só na cabeça do árbitro, prejudicando o Coritiba. Não apenas o dano moral. A conversão do pênalti ilegítimo em gol afastou o Alviverde do G4 e fez o time paulista subir para a quarta posição.

Compreensível o desabafo dos coritibanos. O juiz foi nocauteado moralmente pelo torcedor mais simples até o presidente. O tom foi elevado. O juiz justificou que o Luccas Claro empurrou Danilo com a mão esquerda. Marcou o pênalti. Não é a opinião do colunista. Para mim uma aberração que causou grande prejuízo.

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A arbitragem brasileira está ruim faz tempo. Não há uniformidade na interpretação das jogadas. Ontem o erro do árbitro foi decisivo para o resultado final. E aquele auxiliar que fica atrás do gol? Nunca faz nada.

O lado abstrato do lance. Se a jogada, com a mesma configuração, acontecesse na área paulista, o condutor do jogo daria o pênalti para o Coritiba? Para aliviar o desgosto da torcida alviverde, todos os jogadores merecem uma palavra de apoio. Gesto que estendo ao treinador Marquinhos Santos.

Qualidade e sorte

Pela Série B, o Paraná não derrotou a Chapecoense, concedendo o empate depois de estar vencendo com a vantagem folgada de 2 a 0. Além do apagão da defesa do Tricolor, é justo salientar a qualidade de artilheiro do campeonato, Bruno Rangel, que no lapso de tempo de um minuto marcou dois gols pondo o Paraná em estado de choque.

O resultado não é tão ruim. O Paraná continua no G4, mas deixou de agregar dois pontos no seu ativo. As dificuldades financeiras não influenciaram na proposta de jogo paranista. Fatal foi a desconcentração dos marcadores, abrindo espaços preciosos para o vice-líder da Série B.

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