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Até este momento o Campeonato Paranaense pode ser considerado um tubo de ensaio, testando produtos, reações e novas fórmulas. O clássico de domingo será diferente. O laboratório vai produzir resultados objetivos após experiências nos jogos e nos treinamentos. Em confronto da envergadura do Atletiba o que vale mesmo é o resultado prático. São as duas melhores equipes do campeonato. Não ficaram melhores agora, já nasceram melhores no primeiro dia deste ano. Por razões óbvias. Pragmáticos, Coritiba e Atlético mexeram pouco nos seus elencos. O Rubro-Negro terminou o ano em visível crescimento e o Coritiba foi o mais destacado dos paranaenses do ano passado. O Atlético tem uma vantagem adicional. Geninho ficou para continuar o trabalho que iniciou para livrar sua equipe do rebaixamento. O Coritiba penou para encontrar o substituto de Dorival Junior. Com Ivo Wortmann mudam as concepções, os planos táticos e a escalação do time. Ah, o Coritiba já não tem mais o Keirrison. Está aí uma diferença que não pode passar em branco, apesar de ser um assunto superado. Não adianta chorar sobre o leite esparramado no chão.

O Atletiba é de um sentimento tão forte que nós podemos ignorar – sem forçar a argumentação – alguns defeitos. A rivalidade se coloca acima de pequenas vantagens de um dos dois. A plena dedicação dos jogadores apaga certas diferenças e nivela as chances de vitória. Por isso o clássico é tão charmoso e arrasta grandes platéias. Jogando no Couto Pereira, o Atlético terá mais torcida que o Coritiba atuando contra o rival na Baixada. Raciocínio aritmético. O Alto da Glória tem mais capacidade de público que o Joaquim Américo. As coisas só ficam iguais se o Coritiba, mandante do jogo de domingo, não colocar à venda o total de lugares do Couto. Enquanto o Atlético não concluir a Arena, sempre existirá o confronto de tamanho dos dois estádios, um motivo a mais para permanentes discussões entre atleticanos e coritibanos.

As primeiras emoções fortes deste ano serão vividas domingo, e não arrisco nenhum palpite.

Paraná melhorou, um pouco

Como cada jogo tem sua própria história, o Paraná Clube melhorou – um pouco – em relação à estréia contra o Jotinha. Claro, adversários diferentes no potencial técnico. Ao afirmar que o Tricolor cresceu, mesmo que pouco, preciso explicar melhor. O time foi mais determinado e se empenhou com vontade superior. Produziu vários lances de gol, mas continuou pecando nas finalizações. A gurizada que brilhou na Copa São Paulo começa a ser aproveitada. Sinal positivo.

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