O Brasil é outra vez vencedor da Copa das Confederações. Virou de forma espetacular um jogo difícil que os Estados Unidos ganhavam por 2 a 0 no primeiro tempo. Seleção que tem um artilheiro sensacional como Luís Fabiano, um estilista como Kaká e jogadores determinados, além de um capitão que se supera – Lúcio foi o autor do gol da vitória –, mostrando que não encontrou competidor superior na África do Sul.

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Dunga é vitorioso porque teve a grandeza de suportar pressões e encontrou no curso do trabalho o time ideal, que, neste momento, já é favorito para ganhar a Copa de 2010.

O Brasil foi fabuloso ao desmanchar a desvantagem de dois gols, embriagando de alegria a torcida brasileira. Orgulhosos, comemoramos mais uma vitória internacional. Saboroso título, abençoado por milhões de torcedores do mundo inteiro. São cinco Copas do Mundo e três Copas das Confederações. Nesta hora, sentimos orgulho deste Brasil de tantas amarguras.

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Atlético reage

Os efeitos positivos da troca de treinador não são medidos, apenas, pelas vantagens táticas. Pesa muito o impacto de natureza emocional e a forma de relacionamento com os jogadores. Quando Geninho decidiu se afastar, já tinha entendido claramente que o seu ciclo estava encerrado. Tirou do time o que foi possível para evitar o rebaixamento em 2008. Porém não conseguiu ir além de um modesto título estadual, porque o Campeonato Paranaense foi fraco.

Ao sair do Atlético, o ex-treinador abriu espaço para uma virada sem traumas no Rubro-Negro. Sem ter um nome consagrado, Waldemar Lemos está fazendo no Atlético um trabalho elogiável. Jogou nove pontos e ganhou sete. O retrospecto é ótimo.

Além de Waldemar, também foi contratado o experiente Paulo Baier, reforço importante para este momento difícil. Continuando neste ritmo, o Atlético pode realmente mostrar serviço num futuro imediato. A reação é boa e animadora.

Paraná vexatório

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Enquanto o Paraná Clube não montar um time que possa representar continuidade, montando equipes de qualidade discutível e se obrigando a reformar tudo no meio do caminho, a tortura continuará para os torcedores, frustrados pela campanha vexatória do Tricolor. Contra o Brasiliense, sofreu outra derrota humilhante e retornou à zona de rebaixamento.

Time sem ataque não ganha jogo. Não adianta escalar dois, três atacantes, todos sem qualidade. Para vencer, qualquer equipe precisa, ao menos, de um artilheiro. O Paraná não tem nenhum. Outra vez, a diretoria vai correr atrás de jogadores, quando poderia tê-lo feito antes do início da Série B. Quando tudo é feito de forma improvisada, acontece a tragédia que os paranistas vivem outra vez.