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O Paraná perdeu vários pontos em casa e jogando fora em confrontos que poderiam resultar em vitórias. A irregularidade causou muitos e lamentáveis es­­tragos no empenho para voltar à Série A. Jogadores contratados para alavancar o time acabaram por se transformar em angustiante decepção.

No desespero dos maus resul­­tados, a diretoria contratou joga­­dores apressadamente, e que, com o passar dos compromissos, foram afastados. Outros foram re­­quisitados e a impressão cau­­sada agora é de acerto e cresci­­mento da produção coletiva.

Se o Paraná conseguir sepultar a irregularidade e reafirmar a convicção demonstrada nos melhores jogos vitoriosos, dá para alimentar esperanças concretas de sucesso. Como o Para­­ná não tem margem de se­­gu­­rança, qualquer tropeço pode ser fatal.

Os bons que fiquem

Fala-se com insistência na provável saída do zagueiro Gabriel. Seria um ato sem medida a saída do eficiente defensor e surpre­­en­­dente goleador. Uma revelação agradável de um jogador que estava encostado na Vila Capanema e de repente surgiu no time titular e não mais saiu da equipe titular.

O presidente do Paraná já disse que Gabriel fica e o clube não pensa em se desfazer de ninguém que possa ser útil na campanha pela volta à Série A. Está certo o presidente. Chega de de­­cisões erradas e prejudiciais ao Tricolor. Pensar grande e decidir com maioridade administrativa é um componente fundamental para o Paraná. Que os bons não saiam e os ociosos sejam colocados no mercado de trabalho sem desprezo.

CBF politiqueira

Nunca gostei da mistura do futebol com política eleitoral. A história mostra exemplos desanimadores. O futebol pode precisar de apoio político. Não deve, porém, usar a política para alcançar objetivos duvidosos. Esta observação é feita pela vinculação da CBF com alguns deputados e senadores, contribuindo – financeiramente – para determinadas campanhas eleitorais, inclusive para a senadora Roseana Sarney, cuja família está envolvida em vergonhoso escândalo nacional. A CBF tem vida autônoma e não depende de injunções políticas, salvo para acobertar ações delitu­o­­­­sas. A vergonha é tão grande que Ricardo Teixeira em suas sucessivas reeleições, cerca-se de políticos na CBF.

Decisão com tamanha politicagem não é para melhorar ou amparar o futebol. Tudo não passa de uma grave interferência dos maus políticos no esporte mais popular do Brasil. É o acobertamento da imoralidade.

A CBF poderia aplicar o dinheiro usado na politicagem para so­­correr clubes pequenos e am­­pa­­rar crianças pobres e idosos abandonados pelo poder público e pe­­la sociedade.

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