O Internacional é campeão mundial. Uma frase, poucas palavras, um significado que revela afirmação, dignidade profissional, amor à causa, determinação tática e grande respeito pela história de quase 100 anos do Colorado gaúcho. Todas as bolsas de apostas menos as comandadas pelos guerreiros torcedores do Inter indicavam o Barcelona como favorito.
Uma confiança "desconfiada", uma espécie de capitulação precoce diante do prestigio do adversário. Outra vez ficou provado que o jogo de futebol é decidido em campo. O Internacional foi combativo, bravo, dono da vontade indomável de ganhar. E venceu. No comando técnico Abel Braga, uma mistura perfeita de Ênio Andrade e Carlos Froner, consagrados treinadores da melhor escola gaúcha. Um exemplo para a soberba e a arrogância dos que foram ao Mundial da Alemanha e causaram decepção aos brasileiros.
Agentes nefastos
Sob o império da escravidão imposta pela Lei do Passe, critiquei com assiduidade a sujeição dos jogadores profissionais aos instintos materialistas dos clubes. A Lei foi extinta e surgiu um novo regime jurídico para regular as relações entre jogadores e empregadores. Houve avanços, mas surgiram outros problemas. Quero falar, apenas, dos "agentes", também conhecidos como "procuradores" ou "empresários". Um pessoal inconveniente, que só pensa em ganhar dinheiro à custa do talento alheio. Calma. Há exceções, como em toda regra. Mas a maioria é composta por agentes nefastos, nocivos e desprezíveis.
Caso Maicosuel
O caso mais recente é o de Maicosuel. Jogador controvertido, às vezes bom, em outras nem tanto. A cabeça desse atleta, que teve momentos de brilho, foi feita pelo seu "agente", preocupado com a negociação e o faturamento em cima do talento do meia. Ainda é muito cedo para considerar Maicosuel um craque. Eu o classifico como um jogador imaturo e de futuro incerto. Quando amadurecer pode ser um bom jogador.
Chumbo trocado
Para encerrar a polêmica. Quando o Paraná Clube precisou recorrer ao Atlético para jogar na Arena contra o Corinthians, em 2003, pagou R$ 30 mil mais 10% da renda do jogo, válido pelo Campeonato Brasileiro. O STJD era mais liberal e não proibiu a presença de público. Como diz o bordão popular, "chumbo trocado não dói." Como o Atlético, o Paraná Clube também tem os documentos comprobatórios. Agora, acertadamente, a CBF decidiu que a partir de 2007 não haverá mais perda de mando de campo. O clube punido pelo STJD jogará em seu próprio estádio, com portões fechados. Um alívio para os cofres combalidos do futebol brasileiro.
Lula arranca uma surpreendente concessão dos militares
Polêmicas com Janja vão além do constrangimento e viram problema real para o governo
Cid Gomes vê “acúmulo de poder” no PT do Ceará e sinaliza racha com governador
Lista de indiciados da PF: Bolsonaro e Braga Netto nas mãos de Alexandre de Moraes; acompanhe o Sem Rodeios
Deixe sua opinião