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Enquanto a Federação Paranaense de Futebol tiver no seu comando pessoas que cultuam a negligência, a incapacidade e a mais absoluta ausência de propósitos honestos, não é possível esperar uma competição séria e moralmente correta. O atual campeonato já contabilizou tantos desvios de conduta que apenas os torcedores absolutamente fiéis ao gosto pelo futebol são capazes de superar tamanha irresponsabilidade. E os vícios são de origem, antes do primeiro movimento da bola.

A definição dos 16 disputantes, assunto que foi decidido pela Justiça Desportiva em grau superior, contrariando a decisão adotada aqui no Paraná. Campeonato com muitos clubes e jogos sem nenhuma qualidade técnica. Arbitragens fracas. O Tribunal de Justiça Desportiva sob suspeita e o seu presidente suspenso pelo STJD. As imorais inversões de mando de jogos da Portuguesa Londrinense. O sacrifício imposto ao Paraná, prejudicado intencionalmente por disputar a Libertadores da América. A marcação precipitada de 17 minutos do jogo J.Malucelli e Galo Adap, antes de esgotado o prazo recursal. Decisão modificada pelo STJD.

O confronto que não foi realizado em União da Vitória porque os jogadores do Nacional foram vítimas de intoxicação alimentar. A diarréia dos atletas alcançou a cabeça dos dirigentes, que remarcaram a partida sem o necessário cuidado médico. Situação que está pendente de julgamento. Jogo sem policiamento no Pinheirão e os torcedores sem poder ingressar no estádio. Tabela de jogos mal elaborada e fórmula do campeonato errada, prolongando a tragédia técnica de vários times. Desastre total. Um castigo para os clubes que gastaram dinheiro bom em campeonato ruim. E para os torcedores que, sem querer, financiaram a bagunça comandada pela Federação.

Trio de ferro

Para minimizar os descalabros, alguns citados nesta coluna, Atlético, Coritiba e Paraná estão entre os oito classsificados. A realização de clássicos pode salvar a disputa pelo título. E nisso não há novidade. Investiram recursos financeiros, são donos dos melhores estádios e das maiores torcidas. Favorito? Nem pensar.

Mas podemos ter uma grande surpresa, a Adap Galo, autora de uma campanha equilibrada. Outro clube que merece ser destacado é o Rio Branco. Mais uma vez Paranaguá brilha no estadual e na Copa do Brasil, além de possuir um agradável estádio, o Gigante do Itiberê. Com os oito clubes classificados é possível esperar uma disputa competitiva. Basta que a Federação não faça mais lambanças.

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