Continua crescendo o nome de Paulo Roberto Falcão para treinar o Atlético. As opiniões são divergentes. Estou alinhado com os que preferem o Rei de Roma comentando futebol nos meios de comunicação, televisão, rádio e jornal. Os antecedentes não são bons. Falcão iniciou e terminou muito rapidamente sua tentativa de ser técnico. Não começou em time pequeno. Foi honrado com o convite para dirigir o selecionado nacional. Falhou.
Não é comum grandes jogadores serem bons técnicos. Já imaginou que treinador seria Pelé? Cito outros nomes famosos e inteligentes em campo: Gerson, Raí, Rivelino e Zidane. Muitos outros estão no nível dos mencionados.
Logo, ter sido fantástico como boleiro não quer dizer que tem caminho aberto para o sucesso no comando de equipes. O treinador bem-sucedido precisa de predicados que um astro dos gramados dispensa. É a diferença entre comandar e ser comandado. Características diferentes, preservada a inteligência.
Concordo que achar técnico de futebol bom na atual safra brasileira é missão dificílima. Nossos técnicos fazem parte de uma grande ciranda. Rodam tanto que já estamos cansados de certos nomes.
A tendência do Atlético é trazer de volta ao futebol uma personalidade singular. Ganharia projeção e faria o Rubro-Negro ser comentado no Brasil e no mundo. Falcão poderia ser um alegre show pirotécnico. Como técnico daria certo?
Lições de um líder
A pobreza revelada pelo Paraná Clube é tamanha que sugiro que os atuais dirigentes e vários antecessores conheçam um pouco de um dos maiores líderes da história do futebol paranaense. Seu nome: Hipólito Arzua, presidente do Clube Atlético Ferroviário.
Em Maringá
O Ferroviário foi decidir o título estadual com o grande time do Grêmio, dos melhores do estado e credenciado por uma vitória extraordinária contra a seleção da Rússia. A delegação do Ferroviário chega ao estádio e o vestiário do moderno estádio está fechado. Não aparece ninguém para abri-lo. Arzua recua alguns metros e derruba a porta com um chute de direita. Vitória do Ferroviário e o primeiro passo para ser campeão. Um líder sabe o que fazer nas adversidades.
Na Baixada
Clássico contra o Atlético, no antigo e acanhado estádio. Começa o jogo e o juiz não "limpa" o campo. Dirigentes, conselheiros e até torcedores do Atlético assistem ao jogo dentro dos limites do alambrado. Baita pressão em cima da arbitragem. No intervalo do clássico, Arzua ficou na boca do túnel do Ferroviário e deu um aviso ao juiz. "Meu clube não volta ao jogo se o gramado não estiver em condições corretas". A Polícia Militar e alguns dirigentes do Atlético trataram de retirar os penetras. Voltaram as equipes e o Ferroviário ganhou por 1 a 0.
Trump, Milei, Bolsonaro e outros líderes da direita se unem, mas têm perfis distintos
Justiça suspende resolução pró-aborto e intima Conanda a prestar informações em 10 dias
Moraes viola a lei ao mandar Daniel Silveira de volta à cadeia, denunciam advogados
Grupos pró-liberdade de expressão se organizam contra onda de censura