Mais um dia de Copa do Mundo e novas decepções. A seleção da Espanha que gerou expectativa em mim e em muita gente e de quem esperávamos um futebol de qualidade perdeu para a Suíça, refúgio de alguns jogadores brasileiros de nível inferior. A África do Sul, mesmo com o magnífico apoio da grande torcida e suas ensurdecedoras vuvuzelas, parece ter dado adeus prematuramente ao Mundial. Espero por uma reabilitação técnica do futebol argentino, inglês, brasileiro, espanhol...
Nosso time nunca me encantou. Culpa do Dunga? Penso que não. Falta qualidade para saber desmontar um sistema defensivo como o da pobre Coreia do Norte. Consigo memorizar bons lances da Alemanha. Tomara que eu não queime a língua. Mas, sem qualquer concessão do colunista, foi o melhor selecionado que se apresentou até agora.
Portugal e Costa do Marfim, próximos adversários do Brasil, fizeram um jogo fraco na estreia e não assustam, salvo se houver uma mudança radical na forma de jogar. O Brasil, mesmo limitado ao desejo de ganhar sofrendo, pode bater os dois e passar de fase. É bom rezar por Kaká, Luís Fabiano, e, claro, torcer pelo esforço cavalar de Maicon e oportunismo de Elano.
Impressionante como caiu a qualidade técnica do futebol mundial. A criatividade está em baixa, os artilheiros estão sumidos e os bilhões de assistentes já não estão tão interessados na Copa dos africanos, massa de manobra dos interesses políticos do Sr. Blatter e seus asseclas.
Curitiba fora?
Foi a pergunta mil vezes repetida ontem. A exclusão do Morumbi dos planos da CBF, fez multiplicar a sensação de que o caminho de Curitiba pode ser o mesmo. O Atlético por decisão unânime do Conselho Deliberativo tomou a sábia decisão de não correr riscos financeiros que comprometam o seu futuro. Cada vez mais reforço a minha convicção, exposta aqui tantas vezes, o poder público vai bancar a Copa de 2014. Nossas dificuldades emergenciais continuarão esquecidas. País "rico" é assim. E um brinde ao megalômano presidente Lula.
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