No jogo contra a Ponte Preta o Coritiba mostrou ser um time – quando quer – com muita determinação. Abriu o placar e provou o amargor da virada paulista. Teve o mérito de não se entregar, enfrentando um time bem montado e que neste ano dá esperanças à sua torcida no campeonato da Segunda Divisão.

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O que interessa mesmo é o Coritiba. Na ótica dos analistas – grupo do qual faço parte –, René Simões cometeu alguns equívocos no jogo contra o Palmeiras. Pois contra a Ponte o treinador acertou e o time ganhou corpo, cresceu e recebeu nova oxigenação. Reagiu ao entusiasmo do adversário e alcançou o empate quando muita gente tinha perdido as esperanças, menos o técnico e os jogadores.

Chegar à fase semifinal da Copa do Brasil é um prêmio ao esforço que o Coritiba vem fazendo. O investimento aplicado em Marcelinho Paraíba dá resultados positivos. É um jogador acima da média, com humildade suficiente para não ostentar sua qualidade superior e reduzir a importância dos demais companheiros.

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Tem clara noção de que o futebol é coletivo. Coloca sua individualidade a serviço do time e isso estimula o crescimento dos parceiros em campo. Ainda não satisfeito com o que tem, o Coritiba corre atrás de reforços tentando recuperar o tempo perdido.

A marcação de dois gols em Campinas e a igualdade no marcador animam o Coritiba para o jogo de volta no Couto Pereira. A probabilidade de classificação é muito grande. Não pode perder a oportunidade.

Leilão, não

Muito lúcida a posição do presidente do Atlético ao se referir ao processo de contratação para este Campeonato Brasileiro. "Não vamos participar de leilão, nossos limites financeiros serão respeitados", diz, com frequência. Está certo. A dívida herdada é muito grande e não comporta gestos e atitudes irresponsáveis.

Um drama

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Depois de contratar vários jogadores para tentar volta à elite do futebol brasileiro, o Paraná tem agora que enfrentar um drama. Dispensar jogadores com vínculo não é fácil como parece. Existem compromissos legais e financeiros. E também é um drama para o técnico Zetti. Um treino tático, por exemplo, precisa de 22 jogadores e o Paraná tem 39. Sobram 17 insatisfeitos.

Igreja e futebol

Aí está uma novidade para estreitar amizades, criar novos relacionamentos e usar o esporte em proveito da juventude e dos mais maduros que gostam de bater uma bolinha sem maiores compromissos. Estudioso do futebol, o jovem Diogo Ferroni Miró, evangélico por escolha pessoal, está organizando a Gospel Cup, que reunirá times representantes de dezenas de igrejas de Curitiba. Um prêmio para a vida, a prática esportiva. O coração agradece.