No clássico paranaense da Série B, mais de dez mil torcedores comprovaram a superioridade do Coritiba e a justiça da liderança sólida que ele sustenta.
Se houve um relativo equilíbrio no primeiro tempo, na fase final o Alviverde tomou conta do jogo. Contou com a omissão do Paraná na defesa e no ataque. Apesar do bom passe de Dudu e da eficiente finalização de Rafinha, o gol coritibano contou com a ingenuidade paranista. Foi um lance rápido, mas, isolado, podendo ser neutralizado.
Para agravar a situação, o ataque do Coritiba foi construído em lance de imaturidade do Tricolor. O jogador Vinícius sofreu falta, caiu e o Paraná deu sequência à jogada. Ao perder a posse de bola deu ao Coritiba a oportunidade de marcar o gol criado pela dupla Dudu e Rafinha. O Coritiba faz uma campanha de grandes méritos, liderança justa, e a vantagem de seis pontos sobre o quinto colocado. Esta diferença facilita a vida coritibana dentro do G4.
Além de perder para o melhor time da Série B, o Paraná foi tímido. O ataque foi um colírio para o Coritiba, um descanso para os olhos do time de Ney Franco. De líder, o Tricolor fica mais longe do G4, com outros clubes congestionando o caminho de volta ao grupo dos quatro melhores.
Decisão política
O diretor do São Paulo, também vereador e líder do prefeito Gilberto Kassab na Câmara Municipal paulistana, Marco Aurélio Cunha, acusou a CBF e a Fifa de recusarem o Morumbi para a Copa do Mundo por razões estritamente políticas. Cunha afirmou que com as exigências impostas ao São Paulo é possível fazer dois novos estádios, tamanho é o volume do dinheiro a ser gasto. "O São Paulo é um clube independente, quer saber de futebol e não da política de interesse da Federação Paulista e da CBF", completou.
Péssima arbitragem
A CBF precisa observar com mais atenção o trabalho dos juízes escalados para os jogos do Campeonato Brasileiro. Os árbitros de ontem na Baixada foram desastrosos. Justa a reprovação unânime da torcida ao final do jogo. Impedimentos marcados erradamente e ausência de autoridade. Um fracasso. A CBF precisa enxergar tamanha nulidade.
O jogo mostrou um resultado justo, mesmo o Atlético fazendo um melhor primeiro tempo. Faltou acerto nas finalizações e os novos contratados não estão agradando. Guerron e Nieto estão longe de convencer. Mithyuê não serve para ser reserva do reserva. Carpegiani demorou para mudar o time. No time que empatou com o São Paulo, Branquinho e Maikon Leite deveriam sair jogando. Como o Tricolor paulista está sem brilho, o Rubro-Negro perdeu uma rara oportunidade de vencer.
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