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A tão esperada e necessária fuga da zona do rebaixamento aconteceu ontem no Maracanã. O Coritiba, muito superior ao Fluminense, venceu e marcou uma folgada vantagem de 3 a 1.

No primeiro tempo, o estreante Ney Franco armou o Coritiba com boas jogadas pelos lados do gramado e criou oportunidades para golear e não ficar, apenas, na vantagem mínima. Natural que o segundo tempo mostrasse um Fluminense mais agressivo. Com a corda no pescoço, o time carioca, mesmo que desarticulado, buscou o ataque com insistência.

Como o Coritiba tinha a intenção de ganhar, tratou de fazer o segundo gol. E conseguiu seu objetivo com Marcelinho Paraíba, que já fizera o gol inicial. O futebol do Coritiba, que passa obrigatoriamente pelo reincidente tomador de cartões Marcelinho Paraíba, foi bem melhor que o dos cariocas. Ontem, mais um amarelinho para o mais destacado jogador do time.

O Coritiba mudou com Ney Franco no comando. Foi mais solto, livre das amarras impostas por Renê Simões e chegou ao resultado com facilidade. Não se assustou com o gol do Fluminense e foi buscar o terceiro com Marcos Aurélio. O afastamento do rebaixamento é um alívio que repercutirá no jogo contra o Palmeiras. O Coritiba não merecia frequentar a zona da prostituição técnica. Está longe da prosperidade, mas respira sem a ajuda de aparelhos.

Alucinação

Só é possível entender dessa maneira a ideia de vender o Couto Pereira e aplicar o dinheiro na conclusão da Arena para os jogos da Copa do Mundo. Copa do Mundo é um evento tão transitório e tão rápido que não merece um investimento financeiro que leve um clube ao sacrifício. O Atlético já entendeu isso e definiu: nenhum endividamento será feito em nome da Copa. Certíssimo o posicionamento do presidente Marcos Malucelli.

Quanto ao autor da proposta de vender o Couto para uma sociedade com o Atlético, espera-se explicações. Como um estádio novo e bonito pode ter tantos pontos cegos? Com o dinheiro alheio vale fazer qualquer coisa. Até gastar um dinheirão para projetar as alterações da Arena da Baixada para satisfazer a vaidade doentia de hospedar alguns joguinhos da Copa.

Força Paraná

A goleada e a firmeza do Paraná no último jogo dão aos torcedores a confiança e a força para empurrar o Tricolor nesta fase de recuperação. A grande inspiração vem do Avaí, que foi lanterna e hoje experimenta a mais sensacional recuperação na Série A. Confiar é preciso. Ga­­nhar é gratificante e fundamental para voltar ao primeiro time do futebol brasileiro.

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