Para surpresa de muita gente, o mais aflito, o que agrega maiores dificuldades políticas e o que vive dificuldades financeiras visíveis é o que está mais próximo de alcançar o grande objetivo. Voltar à Primeira Divisão do futebol brasileiro. É uma redundância mais direi o seu nome por extenso: Coritiba Foot Ball Club, o decano dos clubes paranaenses, de história riquíssima.
Provando o azedume do rebaixamento aprendeu com os erros da campanha que o rebaixou e do campeonato que o confirmou no grupo dos menos dotados. Neste ano começou instável, mas acertou no meio do caminho.
E tudo começou com a convocação de João Carlos Vialle para conduzir o futebol profissional. Vivido, experiente e coxa-branca de carteirinha, Vialle foi à luta. Quando percebeu erros tratou de corrigir os equívocos e retomar a vida sem traumas. Foi firme na postura de definir o técnico do time. Acertou, é o que se nota até agora, na escolha de René Simões, responsável por um bom trabalho dentro e fora do campo, consolidando o time entre os quatro melhores. Retribuiu a honra da escolha e recusou um convite da Fifa para realizar trabalho de observador e consultor da entidade na área do futebol feminino. Teria sido sondado pelo grande rival, o Atlético, e recusou o convite mantido secretamente. Nada a objetar quanto ao provável convite, mas valeu a atitude de René, comprometido com a volta do Coritiba ao cenário mais importante do futebol brasileiro.
É a grande e legítima aspiração da torcida do Coritiba. Torcida gigante que está dando um baile nos valorosos adversários Paraná e Atlético.
Rubro-Negro
O Atlético não tem problemas financeiros (há quem diga que está com os cofres abastecidos), porém pena que não aplica o que tem para melhorar a qualidade do time de futebol, cheio de defeitos. As deficiências são muito grandes. Mas existe uma que o Atlético poderia resolver sem gastar dinheiro, usando com sabedoria e humildade: a decisão de chamar um atleticano de verdade para administrar o futebol profissional. Só para exemplificar, Valmor Zimermann, a quem não encontro já faz um bom tempo.
Valmor foi o grande líder do título brasileiro de 2001. Pelo Atlético passaram vários profissionais, alguns bem dotados, outros nem tanto. Lembro de Carleto, Borba Filho, Maculan, Moura Teixeira(parente de Ricardo Teixeira) e Oscar Yamato. Todos demitidos sem explicações e como remunerados, devendo obediência cega ao presidente do Conselho Deliberativo. Qual é o receio de chamar um atleticano de coração?
airtoncordeiro@gazetadopovo.com.br
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