Dirigentes de futebol da Nigéria e da Confederação de Futebol da Oceania estão sendo acusados pelo jornal inglês The Sunday Times da prática de corrupção. Os indigitados vendilhões estão negociando os seus votos para a escolha das sedes das duas próximas Copas.
Que o futebol foi transformado em um fantástico negócio mercantil, ninguém duvida. A corrupção corre solta e em todos os níveis. Venda de jogadores, terceirização de marcas de produtos esportivo, comissões pela intermediação de vendas e muito mais. A Copa do Mundo é hoje uma imoralidade. O que conta é a caixa registradora do dinheiro que entra.
Veja-se o exemplo do Brasil. Por vaidade e outros interesses inconfessáveis, os governantes abriram as pernas e estão fazendo concessões inimagináveis para a Fifa e a CBF. Isenção de impostos, aplicação de dinheiro público para uma competição privada e muito mais. Tudo por conta da ganância dos que tiram proveito do futebol.
Exemplifico com Curitiba. Dizem os defensores da Copa de 2014 que o Paraná e a capital vão acumular muitas vantagens em obras. Alguma paga com o dinheiro arrecadado pela Fifa e pela CBF? Evidente que não.
O dinheiro é originário da União, dos estados e municípios. Dinheiro público, arrecadado através de impostos para ser aplicado em obras que resultem em benefícios para a população. Obrigação do poder estatal. Favor nenhum. Dever legal. Imposição moral.
Os grandes defensores da Copa no Brasil são os megainvestidores, correndo atrás de lucros abusivos, e, com certeza, muitos com dinheiro de origem duvidosa. Depois da mercantilização de vários esportes a imoralidade só fez aumentar. Exemplos: automobilismo, vôlei, atletismo, basquete e até a nobreza dos Jogos Olímpicos.
O que antes era diversão popular está virando depravação das elites. Realidade dolorida, avalizada por figuras públicas despudoradas.
Otimismo
O Coritiba continua líder. O Atlético mais perto do G3. O Paraná Clube quase que totalmente livre de um novo rebaixamento. Boas notícias. O que se espera é que os objetivos sejam alcançados.
Mais relevante do que a liderança do Coritiba é a folga que está livrando do quinto colocado, suficiente para ficar no G4 e subir à Primeira Divisão.
Com a recuperação depois da contratação de Carpegiani o Rubro-Negro está colando nos pretendentes à Libertadores. E o sofrido Paraná Clube está arquivando a maldição do rebaixamento para a Série C. São boas informações. É esperar pelo melhor.
Cidadania
Nunca diga que você tem nojo da política. Ao contrário. Valorize a boa política execrando os políticos safados e ladrões, cujo lugar deveria ser a cadeia.
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