Paraná e Atlético estão afiados. O Tricolor é o vice-líder e o Rubro-Negro está chegando ao grupo dos melhores. Estão perfeitamente enquadrados nos parâmetros de qualidade de um clássico promissor.

CARREGANDO :)

Interessante que a gente ouve falar mais das ressalvas do que das atrações do grande jogo. Os atleticanos reclamam da escalação de Héber Roberto Lopes, juiz dos mais competentes do Brasil. Argumentam que com Héber no apito o clube não tem sorte e perde sempre. Não seria o caso de procurar um consultório de psicologia para desmontar o trauma emocional? O argumento é infantil e despido de fundamento técnico. Soa como justificativa antecipada para um resultado eventualmente negativo e até para atuações individuais desfavoráveis.

Outro ponto muito comentado, principalmente pelos jogadores do Paraná Clube, é o gramado de Vila Capanema. É o único que os paranistas têm e o mesmo que foi identificado como importante para a bonita campanha do último campeonato. Não seria mais interessante ignorar a grama e pensar em se dedicar exclusivamente ao jogo e à necessidade de vitória?

Publicidade

Se é ruim, o campo prejudica a qualidade do jogo e não apenas um dos contendores. A reclamação dos donos da casa poderia ser feita diretamente à diretoria e não para analisar jogadas isoladas.

É hilário ouvir certas entrevistas depois dos jogos, tamanho o número de declarações mal articuladas.

Que Atlético e Paraná esqueçam o juiz e o campo e vão ao Durival Britto para um clássico que mereça aplausos e acatamento.

Coritiba muito fraco

Foi de baixo nível o que o Coritiba fez contra o Ipatinga. O time mineiro é medíocre. Pois o Coritiba ainda assim não venceu. Os coritibanos perderam no placar e caíram na classificação.

Publicidade

As alterações de René Simões pioraram a equipe. O colombiano Muñoz perdeu uma oportunidade de gol inacreditável. Gustavo, ao menos, luta e corre atrás do gol, não espera que as coisas aconteçam.

Henrique Dias parece que esqueceu de jogar futebol e só tem vestido os vistosos uniformes do Coritiba. Keirrison e Pedro Ken parecem exauridos, entediados. Mas por que? Difícil de compreender.

Pasquale homenageado

João de Pasquale é uma personalidade de Curitiba. Criou o "Lá no Pasquale", valorizou e civilizou o famoso Passeio Público, reuniu intelectuais, políticos, estudantes e serviu a melhor feijoada de Curitiba. Figura humana invejável, é um mestre na arte de fazer bons amigos, como ficou provado no jantar que lhe ofereceu a Mesa Real, uma confraria que tem como integrantes José Luiz Lins de Souza, Sylvio Ronald Leitão, Edmar Sguário, Antonio Augusto Ortiz, Luiz Augusto Xavier, Sérgio Toscano, Carneiro Neto, Abílio Abreu, Carlos Alberto Pessoa, Vinícius Coelho, Luiz Alfredo Malucelli e este colunista. Pasquale é membro honorário, amado por todos nós.