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O sábado foi de alegria para rubro-negros e alviverdes. O Coritiba voltou ao Couto Pe­­reira em clima de comemoração. Trinta mil pessoas movidas pelos sentimentos de amor ao clube e de saudade de casa. Fizeram uma reunião de congraçamento. Muitos choraram, todos escancararam sorrisos e a vitória sobre a Portuguesa causou impacto positivo em todos os espaços do estádio. Com a vitória e dois golaços de Leonardo e Léo Gago, o Alviverde alcançou os mesmos 40 pontos do Bahia, líder da Série B, à frente do Coritiba pelo saldo de gols. Valeu aguardar o retorno, porque sempre existiu responsabilidade no tempo de espera.

Outro justo motivo de festa foi a vitória do Atlético contra outro Atlético, o de Goiás. Os primeiros 20 minutos primorosos, tempo suficiente para Branquinho marcar dois bonitos gols, o segundo de grande categoria. O que aconteceu depois foi uma pálida apresentação atleticana. O time ficou apático e deu espaço aos goianos, principalmente depois que René Simões tirou Diguinho e colocou em campo Diogo Galvão. Para complicar a vida dos goianos, Anaílson deixou o gramado lesionado e não pôde ser substituído. O técnico já tinha usado as três alterações possíveis. Mesmo com a queda de produtividade, a vitória tem um mérito enorme. Cresceu a pontuação, firmou-se na sétima posição e as portas da Libertadores estão se abrindo para o Atlético.

Baixada irregular

Mais um problema. Uma parte da Arena da Baixada foi construída em cima do Rio Água Verde. Pela legislação ambiental, a obra seria possível desde que obedecida uma distância de dez metros de cada uma das margens da canalização do rio. Não é o que acontece. As arquibancadas da Getúlio Vargas estão projetadas sobre o rio e o estacionamento também.

Para a situação ficar de acordo com a lei e sem expor o estádio a riscos previsíveis, o curso do rio deve ser alterado. Um desvio que comece na Getúlio Vargas deve encontrar o canal em uso na Praça Afonso Botelho. Para quem acha que é impossível um rompimento da galeria é bom lembrar que em 1999 a força das águas do mesmo rio fez estourar a galeria na Rua Brasílio Itiberê, causando uma inédita inundação, por falta de vazão. O volume de água foi maior que a capacidade de escoamento. Antes de chegar até a Arena, a atual galeria deverá ser lacrada.

Passo essas informações ao recordar do meu tempo de vereador de Curitiba. Para fazer a nova Rua Mariano Torres foi preciso construir um desvio pela Rua Tibagi e as enchentes recorrentes na área do Passeio Público e Círculo Militar foram eliminadas. Obra feita na gestão de Saul Raiz como prefeito, permitindo uma ligação rápida entre o Aeroporto Afonso Pena e o Centro Cívico. Quem desejar informações técnicas deve procurar o competente engenheiro Roberto Arruda, na prefeitura de Curitiba, para conferir.

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