Mesmo estando em posição privilegiada no Brasileiro o Coritiba continua fazendo contratações. Ganha o reforço de Dinélson, craque revelado no Guarani de Campinas e dono de muito talento. Não entendi bem o que impede que o jogador tenha uma vida profissional instável – claro, excluindo as lesões recorrentes.

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É um meia de muita habilidade, trabalha com a perna esquerda com arte, tem um toque refinado, lança bem e ensaia boas finalizações. Tipo do jogador que dá ao torcedor muita alegria, pois pratica um futebol clássico. O Alviverde, que já tem Keirrison, Marlos e Carlinhos Paraíba, reforça a qualidade do seu time e age com visão do que representam as dificuldades do campeonato.

O Coritiba quer construir agora o entorno do time para o ano do centenário, sem dúvida, um motivo especial na vida de grandes conquistas através dos tempos. O Atlético-MG serve como lição. Faz 100 anos e vive uma crise que começa na administração e se estende ao time, com uma campanha sofrida e de fazer sofrer quem torce pelo Galo.

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Prudente, o Coritiba quer evitar dissabores futuros e, com visão, está se preparando para vôos mais altos. Na dependência de resultados combinados, mas, especialmente de uma vitória contra o Botafogo, no próximo sábado o clube do Alto da Glória pode abrir duas frentes de luta. Ficar no grupo que vai à Libertadores e disputar o título nacional.

São objetivos que trazem responsabilidade bastante maior à equipe de Dorival Júnior, um dos responsáveis pela boa fase do campeão paranaense. Estimulado pela torcida e certo de que terá pela frente um adversário muito forte, o Coritiba vai conhecer de perto o trabalho vitorioso de Ney Franco, dispensado do Atlético e que faz no Botafogo uma campanha de extraordinária recuperação.

Gesto humanitário

Domingo Moro ofereceu seu competente trabalho profissional ao jogador Rafinha, banido do futebol por uma declaração infeliz depois de um jogo entre o seu time e o Marcílio Dias. A punição que recebeu do STJD foi injusta. Quando um resultado conveniente para os dois litigantes é previamente "acertado", a culpa não pode recair sobre um jogador, apenas.

Do conluio participam dirigentes e todos os que estão em campo. Entendendo a situação e atrás de justiça, Moro, em gesto de grandeza, colocou sua capacidade a serviço de Rafinha, um jovem inexperiente, é verdade, mas honesto no que disse; não pode pagar pela franqueza ao pronunciar uma provável verdade.

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O possível dolo de Rafinha não está comprovado e isto deverá ser provado no pedido de revisão do julgamento.