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É impressionante como existe uma categoria de pessoas se colocando acima de todos. Consideram-se infalíveis. São os "deuses" que reinam absolutos, incapazes de identificar suas fraquezas e concluir que também são errantes, logo, falíveis como qualquer mortal. Dois clubes de respeito do futebol paranaense estão sendo sacudidos por graves crises: o Atlético e o Paraná. Jogadores são dispensados, treinadores demitidos e eles, os "deuses" continuam confortáveis em seus lugares e ainda posam de vítimas e salvadores messiânicos.

São uns teimosos radicais. No Atlético, todos sabem quem manda, mas quem responde pelos erros são os que estão sujeitos ao poder incontrolável, às vezes, desvairado, de quem se julga intocável. São praticados atos de violência contra quem ousa dizer a verdade, sem manipulações subalternas. Os que pronunciam verdades são injustamente consideerados inimigos do clube e processados.

Agora, quem sai atirando é o ex-diretor de futebol Alberto Maculan.

Diz que foi traído pela direção do clube e expõe sua tristeza.

O ser humano não deve ter vergonha de errar, mas de não reconhecer o erro, sim! Tem gente que se imagina superior a tudo e a todos. Pobre forma de ser, pensar e fazer.

A mesma situação do Atlético já aconteceu no Coritiba, sob o reinado do ex-presidente. O Coritiba mudou pelo voto.

Para dar equilíbrio aos tremores que abalam uma mesma rua com dois clubes, agora a outra ponta também está vivendo outra crise. O Paraná está namorando o rebaixamento para a Série C. Tem feito tantas coisas erradas que o torcedor está com a paciência esgotada. O dantesco espetáculo de terça-feira, na Vila Capanema, mostrou os intestinos do Tricolor. A torcida xingou o time, pediu a cabeça do vice-presidente de futebol e foi ao extremo ao pressionar toda diretoria. Em campo, o time foi um vexame total.

Como no vizinho da mesma rua, a culpa é da diretoria, mas não reconhece seus erros e fica tudo como está. As soluções (?) começam pela queda do treinador e a contratação de um substituto. Saiu o Perrô e entrou Paulo Comelli. E aqueles que contrataram jogadores sem qualidade não respondem pelos seus atos. Da mesma forma que dirigentes que passaram pelo Paraná e causaram prejuízos financeiros enormes ao clube.

Os torcedores são tratados com desconsideração.

O colunista não quer pedir a cabeça de ninguém. Não é minha atribuição. Não devo, não quero e não posso silenciar diante de tantos erros, para honrar a liberdade que tenho para escrever e o respeito que sempre dediquei aos torcedores.

Para encerrar: Vavá está em regime de férias. Até quando, ninguém sabe.

airtoncordeiro@gazetadopovo.com.br

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